DESCREDITO !
Por uma Política com crédito ! Fundadores: Pedro Sá e Mário Garcia Contactos: Pedro Sá sapedro@yahoo.com Marcelo Moniz mm.scmb@mail.telepac.pt Eurico Dias monsenhor@netcabo.pt Ary F. Cunha aryfcunha@gmail.com
sexta-feira, março 30, 2007
quarta-feira, março 28, 2007
Muito mais útil
Teria sido se em vez dos Grandes Portugueses a RTP tivesse decidido avançar com as Grandes Bielorrussas !
terça-feira, março 20, 2007
A patarata panfletária
Aqui e aqui.
Não lhe chega o ridículo de sugerir que Maria José Nogueira Pinto foi discriminada e por ser mulher, ainda vem chocar-se pela eventual agressão de que foi alvo com base em ser mulher.
Ou seja: se fosse um homem o agredido já não era tão grave, o que é uma contradição gravíssima em quem diz defender os direitos das mulheres.
Para além da paranóia. Ana Gomes vive num mundo paranóico onde os homens não têm mais nada que fazer que andar a discriminar mulheres. Ao menos podia poupar-nos a ter conhecimento dele.
segunda-feira, março 19, 2007
Microcausa
Pois é. Também tenho direito a lançar uma microcausa.
E pouco me interessa que José Sócrates tenha ido à China ultimamente.
Portugal deveria cortar relações com todos os regimes não democráticos deste mundo. E ser coerente com isso, boicotando os Jogos Olímpicos de Beijing 2008.
Ah, a fascista novamente
Aqui se prova o fascismo e a desonestidade habituais na criatura:
E eu que sou insuspeito de defender discriminações positivas...só que a prática nas universidades do Reino Unido, designadamente nas mais conceituadas, é de beneficiar escandalosamente os filhos dos ricos e dos nobres. O que obriga a que se tomem medidas destas, por idiotas que sejam em termos gerais.
Hino à estupidez
É preciso ser mesmo MUITO estúpido e fascista para das declarações aí citadas dizer o que se diz.
A mentira habitual dos fundamentalistas
O procedimento aqui descrito não é informação. É pura e simples chantagem emocional sob o pretexto da ciência.
Educação
A propósito deste post, aqui vão alguns comentários:
1. Considerar a escolaridade obrigatória um problema esclarece qualquer um desde logo sobre a ideologia fascista do autor.
2. Como é do vosso conhecimento, defendo que a prestação de trabalho por parte de quem não tem a escolaridade obrigatória seja criminalizada, praticando um crime tanto quem presta como quem oferece trabalho a pessoas nessas circunstâncias.
3. Mete mesmo nojo esta ideia de que não querem estudar, trabalhinho é que é bom. E assim se quer um país miserável onde tudo é reservado a meia dúzia. Isso chama-se fascismo com as letras todas.
4. Sobre as questões de género, querer definir melhor educação com base em menos violência é de facto não saber rigorosamente nada de biologia humana da mais básica.
Agora, que o sistema de ensino no mundo ocidental está completamente feito por mulheres e para mulheres, disso não haja dúvidas.
Tss tss tsss
Sinceramente:
1. Como se o PÚBLICO nunca tivesse aberto as suas páginas a todas as áreas de opinião dentro do círculo parlamentar...se há jornal que o faz é esse.
2. O texto é altamente vantajoso: daqui para a frente não restam dúvidas quanto ao que saia daquela pena.
Racismo puro e simples
Aqui verificado:
1. Porque defende que a multiculturalidade é algo por natureza negativo e causador de violência.
2. Porque quer colocar obviamente em elementos não brancos a culpa dessa violência por ódio aos brancos (e não me venha dizer que não pensa isso porque não engana ninguém).
3. Dá claramente a entender que por eventualmente não serem portugueses nem brancos não deviam ter direito a realojamento.
4. "Miséria moral e intelectual", como se alguma diferença isso fizesse. Está-se claramente a defender uma ideia de "superioridade moral e intelectual da raça branca".
Ora:
1. Os criminosos devem ser encontrados e devidamente punidos.
2. Como é do conhecimento dos leitores, defendo um endurecimento e em grande escala dos sistemas policial e punitivo. Não estou é para gramar com racistas. Um criminoso é um criminoso, não me interessa se é branco, preto ou roxo às bolas.
3. A multiculturalidade não é nem positiva nem negativa.
4. Como é do vosso conhecimento também, entendo que a existir realojamento as rendas de casa deveriam ser sem qualquer excepção fixadas a preço de mercado. Porque o realojamento assenta numa base de enorme injustiça: que alguém, por ter vindo de outro lado do país ou do estrangeiro e ter-se instalado numa barraca, tem direito a uma casa e a rendas sociais, no que é uma brutal discriminação contra todos aqueles que não o fizeram.
5. Moral, cada um tem a sua. E obviamente quanto à eventual miséria intelectual, é também um problema de cada um.
Er...
Estou perfeitamente à vontade para escrever isto porque como sabem considero a ETA pior que Hitler:
Não vejo qual o problema aqui referido: afinal, é uma transcrição do Manifesto Comunista...ou lá por ser o tal PCTV não o pode dizer e outros já o poderiam ?
Este homem é execrável
Aqui e aqui, Pedro Arroja mostra a vil pessoa que é:
1. Defende implicitamente uma redução dos salários e do nível de vida. Deve ser como o outro brasileiro que quando soube que aqui em Portugal as empregadas domésticas muitas vezes têm o seu próprio automóvel disse: "então mas que piada tem ser rico" ?
2. É decididamente racista contra o seu próprio povo, arrogando a superioridade dos países e das mentalidades do Norte da Europa contra designadamente a nossa.
Só me resta perguntar: porque é que não desaparece daqui de vez, já que isto tudo é tão mau e tão horrível para alguém tão iluminado e superior ?
Arroja, faça um favor a si próprio e ao país: MATE-SE !
Sinceramente...
Marta:
Realmente quem se preocupa com uma coisa dessas não tem mesmo mais nada que fazer.
Absolutamente ridículo.
O caminho certo
É de facto a abolição do estado civil. De facto, é perfeitamente anacrónico e ofensivo que o Estado se arrogue o direito de determinar por mim ou por qualquer outro se constituo ou não família e quem é família para mim.
sexta-feira, março 16, 2007
Fórum...
A propósito deste post do Tiago Barbosa Ribeiro, tenho apenas a dizer que se o PCP o faz, ainda bem que o faz, pois o Fórum Social Português é apenas uma tentativa de o BE fazer aquilo que o PCP faz e está muito bem descrito nesse post.
Aliás, e para quem não sabe, aquando da primeira participação da JS no Fórum Social Português, era eu membro do respectivo Secretariado Nacional, votei resolutamente contra essa participação (e recusei-me a lá ir, obviamente), por considerar que os princípios políticos de uma organização socialista nada têm a ver com os do Fórum, que é claramente contra a economia de mercado, o desenvolvimento económico, etc. etc.
Religião
Vital Moreira:
O que eu entendo por particularmente relevante nessa notícia é que los políticos católicos están obligados a oponerse a las leyes que no se ajusten a esta doctrina religiosa.
Um fundamentalista islâmico diria exactamente o mesmo.
terça-feira, março 13, 2007
Hospitais e aborto
Adolfo:
O que dizes estaria 100% correcto não fosse o caso de, por motivos óbvios, não se poderem aplicar aos hospitais públicos sob gestão privada, nem até a hospitais que recebam comparticipações do Estado (coisa que nunca deveria acontecer, diga-se).
A propósito: depois de saber a extensão da coisa, realmente o que há a fazer é pura e simplesmente não recorrer a qualquer serviço do grupo CUF, porque se ainda é como o outro que recusem a pílula do dia seguinte por considerarem em termos absolutos que há vida desde a concepção, recusarem-se a fazer procriação medicamente assistida, e principalmente laqueação de trompas e vasectomia só prova que os valores por que se regem são os mais conservadores, reaccionários e beatos. Logo devem ter o que merecem por parte do povo: uma quebra violenta nas vendas dos seus produtos e serviços.
Extrema-esquerda no seu pior
Até me admirava se o Daniel Oliveira não achasse que o problema do tal novo programa da TVI é dizer que as mulheres bonitas têm que ser burras.
Quando é exactamente o contrário que acontece.
Se a loira burra (e como diria Gabriel o Pensador, a loira burra pode ser morena, ruiva, preta, etc.) já está estereotipada e isto apenas as ridiculariza a elas e não a nenhuma outra mulher (e, basicamente, só têm o que merecem, principalmente as que se dispuseram a concorrer a tal programa, se bem que muito provavelmente vejam isto como oportunidade para singrarem na televisão...o que não será de excluir, já que cada vez mais o que interessa é ser modelo ou coisa parecida)...
O que temos na realidade é a ridicularização dos homens inteligentes e feios, mais uma vez na sua vida reduzidos à condição de nerds e geeks. E por aí adiante.
segunda-feira, março 12, 2007
Não me canso de denunciar a fascista
Agora, só lhe falta dizer que o regime de Salazar só merece elogios. Inacreditável.
Ao menos fosse da extrema-direita assumida.
quinta-feira, março 08, 2007
Definitivamente, a direita mais estúpida da Europa (pelo menos)
Como aqui se pode notoriamente verificar, mais uma vez se demonstra a mentalidade salazarenta reinante na direita portuguesa:
1. Aquele pessimismo clássico de que algo não vai funcionar à partida, sem se saber se efectivamente funciona ou não.
2. Estarem-se borrifando para as qualificações das pessoas, porque o que interessa é o trabalhinho, esquecendo convenientemente que quanto mais qualificada é uma pessoa mais hipóteses tem em qualquer circunstância. Ou seja, o que interessa é que trabalhem, e o mais cedo na vida melhor e pelo menor salário possível, para que os empresários ganhem mais dinheiro e mais facilmente.
3. Sempre as empresas, as empresas, as empresas. Sempre os cidadãos que se lixem. Sempre aquilo que parece supostamente muito moderno e liberal, mas que tem por trás o mesmo desrespeito absoluto para com as pessoas. Tudo pelas empresas, nada contra as empresas. Aliás, nota-se perfeitamente uma ideia de Estado que só se preocupe com as empresas e quaisquer ganhos dos cidadãos apenas se conseguirão por via indirecta.
4. E, claro, a defesa dos despedimentos livres. Só porque, e passo a citar as palavras de um amigo militante do CDS-PP, é vergonhoso que eu tenha uma empresa e não possa despedir um trabalhador porque tenho alguém melhor para trabalhar pelo mesmo ordenado.
Para além de ser uma total indignidade pessoal, e das seríssimas repercussões que isso teria na economia pela retracção do investimento dos indivíduos, eu nem quero imaginar o nivelamento salarial por baixo a que isso conduziria.
E escusado será dizer que mesmo antes do Código do Trabalho os tais empregados incompetentes (que escusado será dizer na perspectiva desta direita são todos os trabalhadores por conta de outrem, que só fariam alguma coisa com um chicote e um capataz à frente) já podiam ser despedidos, pois tal incompetência já era considerada justa causa. DUH !
quarta-feira, março 07, 2007
Queria ver se fosse ao contrário
Perante esta notícia, não posso deixar de ter a absoluta certeza de que se os 59% fossem para homens isso era considerado um drama e que a causa eram discriminações.
Pois é
Os fascistas de facto não sabem que mais vale uma república positivista liberal com todos os seus defeitos do que um regime autoritário.
É que quando muito aqueles factos motivaram os militares que fizeram o 28 de Maio. Não o que Salazar fez, coisas as quais me dispenso de enumerar e de qualificar.
Para além disso, basta uma mera consideração das datas para se perceber que foram escolhidas a dedo com uma desonestidade intelectual gritante (não que tal seja uma surpresa). É suficiente verificar com um pouco de atenção para saber que o que fez o escudo cair brutalmente face à libra foi a I Guerra Mundial.
Tanta ingenuidade junta
Ler este post só não me faz chorar a rir porque é de facto preocupante o ponto a que leva a total adoração dos valores norte-americanos.
Uma sociedade daquelas é utópica, com as letras todas. Muito mais no Sul da Europa, onde não combina com a idiossincracia das pessoas.
Para além disso, a História já demonstrou que códigos morais e tal não resultam. Há sempre quem se esteja borrifando para isso. Nem que seja por não se rever nesses valores.
terça-feira, março 06, 2007
É fascista pois
A propósito ´deste disparatadíssimo texto de Francisco José Viegas, que consiste literalmente no aproveitamento de uma situação de facto para fins de propaganda ideológica, não posso deixar de demonstrar a minha mais profunda indignação por ver alguém defender preto no branco que não existisse qualquer estatuto do aluno e que o mesmo estivesse submetido a uma autoridade arbitrária de professores.
Para além disso, as três palavras que defende deverem ser importantes na escola correspondem a um ideário que no mínimo é de extrema-direita:
- Disciplina ? Não é isso que está em causa. Antes de mais, estar a dizer tal coisa é estar literalmente a ofender uns 99% dos estudantes portugueses a quem não lhes passa pela cabeça entrar em actos de violência. Ah, claro, estava a esquecer-me que para esta direita conservadora qualquer conversa com o colega do lado é uma ofensa a tudo e mais alguma coisa, e que como tal deveria ser seriamente punida pelo menos com reguadas.
- Autoridade ? Autoridade é do Estado. Do que aqui se trata são de poderes de coordenação do espaço lectivo e da existência de condições para leccionar. Já agora: essa ideia que se teve em Espanha de querer considerar agressões e ofensas a professores e médicos como agressões e ofensas à autoridade pública é das coisas mais disparatadas que já ouvi - em primeiro lugar seria inconstitucional, tendo em conta a existência de escolas e estabelecimentos de saúde públicos e privados, e ser totalmente absurdo considerar professores e médicos privados como autoridade pública, logo, haveria uma violação do princípio da igualdade; em segundo lugar, porque conduziria à mais absoluta banalização do conceito de autoridade pública, com vários perigos ao virar da esquina.
- Recompensa ? Esta então é de ir às lágrimas. A escola é um meio, não é um fim. Mas quais recompensas ? A única recompensa possível é a satisfação pelos resultados e por aprender. Toda e qualquer outra forma de recompensa redunda na mais irresponsável desvalorização daquilo para que serve a escola.
segunda-feira, março 05, 2007
Sinceramente...
Colocar...
Um romântico que por muitas asneiras que tenha feito não parece que alguma vez fosse capaz de matar ou torturar fosse quem fosse...
Alguém que independentemente da ideologia que sempre defendeu não se pode negar que foi durante muitos anos uma personagem central da vida política portuguesa e líder de um dos partidos estruturantes da democracia...
Aquele que apesar do chorrilho de disparates que fez como Primeiro-Ministro ninguém pode negar que acima de tudo foi um grande patriota, muito embora o seu marxismo mais ardente que o do próprio PCP lhe toldasse as ideias...
No mesmo saco de:
Um filósofo que nem sequer é português e cuja ideologia esteve na base de tanta repressão e miséria (mas este ainda dou de barato se pensarmos do ponto de vista estritamente académico e filosófico)...
Aquele que foi o ditador da Rússia e depois da URSS de 1917 a 1924...
Alguém que infelizmente é por todo o mundo considerado como exemplo de romantismo e de bravura, quando apenas se tratava de um reles assassino de 5ª categoria que pegou inclusivamente em armas contra regimes democráticos.
E vou continuar a ser chato
Ela que depois venha dizer que não é fascista.
Para além da monumental ignorância histórica que demonstra, pois tais factos correspondiam à mentalidade darwinista quase unânime na Europa do século XIX.
Irritante todos os dias
Como acontece recorrentemente, aqui podemos verificar a irritante moralzinha de quem acha que os salários deviam estar tabelados de acordo com a quantidade de estudo e de "sabedoria".
Apenas e só um grande DUH, à falta de paciência para mais.
A propósito da polémica entre o Daniel Oliveira e o João Miranda a propósito do Museu Salazar em Santa Comba Dão, aqui vai o que tenho a dizer:
1. Faz todo o sentido a criação de um museu sobre aquele que é, para o bem e para o mal, o mais ilustre filho da terra.
2. Tratar-se-á de um museu municipal, e como tal deverá ser financiado por fundos públicos, por certo, e por fundos privados, eventualmente.
3. A História não se apaga. Excepto para Estaline.
4. Não é a mesma coisa o financiamento de um museu e o financiamento da produção cultural. Rigorosamente nada a ver.
sexta-feira, março 02, 2007
Bola de Cristal
Está tudo a correr como previsível:
1. Paulo Portas disponibiliza-se para ser candidato à liderança, impondo condições.
2. Essas condições não são satisfeitas (e Portas sabia que isso aconteceria).
3. Aparecendo como vítima, Ribeiro e Castro ganha o Congresso extraordinário (e Portas sabe disso, aliás, se afirmou a sua disponibilidade foi para garantir que não apareceria outro que ganhasse eventualmente a Ribeiro e Castro).
4. Ribeiro e Castro tem um resultado miserável nas eleições de 2009.
5. Paulo Portas declara que o CDS não tem mais razão de existir e funda um novo partido.
Esperem e verão.