terça-feira, setembro 30, 2008

Inacreditável

Ao que parece a JS esteve presente na tal reunião de católicos homossexuais em Évora.

Ora, tal reunião seria, ao que julgo saber, uma reunião de um grupo de crentes que discordam da posição da confissão religiosa em que acreditam sobre um assunto.

Seria, pois, uma reunião de cariz exclusivamente religioso.

Sendo assim, nenhuma organização política deveria ter-se intrometido em tal reunião.

Às organizações políticas é legítimo criticar as posições que as confissões religiosas assumam perante a sociedade. Mas não colocar-se nos respectivos processos de tomada de decisão.

segunda-feira, setembro 29, 2008

Com surpresa...

...descubro que para Vital Moreira todo o estacionamento não pago é um subsídio...

E, pior, que faz uma ligação directa e ultrapassada entre o uso de automóvel próprio e a riqueza pessoal...

quinta-feira, setembro 25, 2008

Double standards

Andam por aí alguns feitos virgens ofendidas pelas hipotéticas ameaças que José Sócrates terá feito a José Manuel Fernandes.

Mas que raio. Os jornalistas podem dizer e ameaçar quem quiserem e um político não pode ? Era o que mais faltava !

Segurança e sistema penal

Gonçalo Capitão:

O que seria então um sistema penal não macio ?

quarta-feira, setembro 24, 2008

Surpreendente...

É ver Vital Moreira defender que uma família comum onde haja um rendimento mensal da ordem dos € 2000/3000 é rica. Quando essas famílias constituem o grosso da coluna daqueles que frequentam o ensino superior.

Ricos desde quando ?

Aliás, isto tem por trás uma perigosíssima lógica, que é considerar o ensino superior um luxo.

Todos conhecem a minha posição sobre o assunto: a longo prazo, o ensino superior deve ser obrigatório. E assim que se chegue ao défice zero (aquilo em que este Governo falha ambição...como sabem escrevi aqui em tempos que se necessário fosse todo o investimento público deveria ser absolutamente cortado até se lá chegar) as propinas deveriam ser abolidas.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Superioridade ética ?

Ao que parece Maria José Morgado arroga-se superioridade ética.

Eu bem que digo há anos que essa mulher é um perigo. E quanto mais poder tiver, mais perigosa será.

quinta-feira, setembro 11, 2008

A minha tia Irisalva é que tem razão

Ela bem diz que antes os fascistas estavam calados e agora dão-se ao luxo de abrir a boca.

Quando se vê preto no branco um deles a dizer provocativamente "Ponte Salazar" acho que está tudo dito.

É que não há que esquecer que o regime encabeçado por essa pessoa foi o pior que este País já teve. Não só pela brutal compressão das liberdades políticas, mas também, e se calhar principalmente, pela terrível sabotagem económica de que Portugal foi alvo. Sim, "condicionamento industrial" diz tudo.

O maior apologista da pobreza que Portugal já conheceu (e ainda por cima ditador) é ainda saudado por pessoas. É decididamente nojento.

quarta-feira, setembro 10, 2008

Anti-lisboetismo primário...

Vital Moreira diz isto:

Não tenho obviamente nada contra o modo de falar lisboeta que, entre muitas outras particularidades, suprime os ditongos "ai" e "ou", pronunciando, por exemplo, "fàcha" em vez de "faixa", "bàcha" em vez de "baixa", "pàchão" em vez de "paixão", "frôcho" em vez de "frouxo", ou "sôto" em vez de "souto", etc. Todos temos direito aos nossos modos de falar regionais.
Mas não será de exigir que os profissionais de comunicação, especialmente nas estações de rádio e televisão de cobertura nacional, respeitem a norma fonética da Língua? Por este andar, à custa de tanto ouvir, dentro de alguns anos todos tenderemos a falar à maneira desse "lisboetês" vulgar, só por ser o modo de falar da capital do País, onde todo o poder mora, até o poder de desprezar nos media lá sediados a norma erudita da Língua...

Como é evidente, discordo na totalidade:

1. Já no século XVIII Verney indicava que a norma a seguir deveria ser o português falado em Lisboa. Nem outra coisa faria sentido senão a norma ser a da capital, as únicas excepções que conheço são as do italiano e do alemão, afinal línguas primeiramente literárias e só depois faladas, aliás em bom rigor talvez seja melhor falar de dialectos italianos e de dialectos alemães, pois as normas-padrão foram criadas para que todos se pudessem entender uns aos outros.

2. Maxime, porque a língua é do povo. E não de meia dúzia de empoeirados que se acham donos dela. O povo é quem mais ordena, o erudito de nada serve.

sexta-feira, setembro 05, 2008

Afinal eles existem em Portugal

É só ler este post.

Eduardo Nogueira Pinto diz preto no branco que gosta que o Partido Republicano necessite dos votos da ala religiosa para ganhar eleições.

Estamos esclarecidos. Se o diz, é porque defende, entre outras coisas aberrantes, que o criacionismo seja ensinado como doutrina científica. Que se façam juramentos religiosos. Que se adopte a Bíblia como Constituição. Etc.

Aberrante.