domingo, julho 29, 2007

Ainda a DREN

Discutido aqui.

Continuo a defender que o PS continua a falhar naquilo que devia ser a substitução sumária de todos os cargos de confiança política nomeados pelo anterior Governo, e no dia imediatamente após à tomada de posse (tal como acontece, por exemplo, na Administração Norte-Americana). Ou será que prevalecem outros interesses cruzados para que tal não aconteça?
Duma forma ou de outra, é a descredibilização da política que paga as favas.
O Descrédito...

(E quem é este Alberto Fernandes ?)

quinta-feira, julho 26, 2007

Pois é

Carlos:

Tens agora alguma dúvida do que eu dizia na altura das eleições presidenciais ?

Isto é, que Manuel Alegre uma vez Presidente da República, e se não fosse a primeira coisa que faria uma vez empossado, não perderia a mínima oportunidade para demitir o Governo ?

Tudo basicamente porque do alto da sua monumental arrogância se julga dono do socialismo ?

NOTA - Tenho a criatura atravessada desde 1989: quem votou contra o fim da "irreversibilidade das nacionalizações" em sede de revisão constitucional está ideologicamente classificado. De uma vez por todas.

quarta-feira, julho 25, 2007

Medo ? Que medo ?

Para além de ninguém neste País sentir medo de dizer o que pensa a não ser que tenha uma atitude paranóica, e dispensando-me de aqui repetir o que penso sobre Manuel Alegre, estou certo de que esse cidadão tomou (mais uma vez) uma atitude totalmente inconsequente e incoerente.

De facto, para ser consequente e coerente, dizendo o que diz, deveria ter renunciado ao mandato de Deputado à Assembleia da República.

Não que eu esperasse que o fizesse, porque se há alguém agarrado ao lugar é ele.

terça-feira, julho 24, 2007

Castings...

Relativamente aos tais miúdos dos castings da NBP, parece-me que a situação deve ser analisada por um prisma diferente do que tem sido feito.

Ora, sendo inevitável o recurso a castings se queriam miúdos na cerimónia nesta altura do ano, mas por que raio se considerou essencial ter miúdos nela ? Isso alteraria alguma coisa do conteúdo ?

segunda-feira, julho 23, 2007

Discordo...

...de Vital Moreira quando qualifica como sendo de esquerda políticas de natalidade.

Pelo contrário. Trata-se de uma medida profundamente reaccionária, embora de há uns anos para cá essas medidas beatas andem a fazer escola nos socialistas europeus como demonstração de sensibilidade social.

Para além de ser uma intromissão inadmissível na vida privada das pessoas, tem como triste consequência um reforçar da visão da mulher como mãe acima de tudo. O que é totalmente inaceitável.

Israel, Palestina...

A propósito deste post e dos comentários que se lhe seguiram, algumas notas:

1. Mais um disparate da Patrícia Lança. Por essa ordem de ideias os portugueses loiros e de olhos azuis também teriam por base violações e tal. Desconheço essa tese.

2. Também não conheço nenhum manual de História de Portugal que dê, por exemplo, a versão espanhola da Batalha de Aljubarrota ou da Restauração. Logo, estar a exigir isso a outros é absurdo.

3. O ideal teria sido em 1948 a criação de um Estado multi-étnico na Palestina. Por razões conhecidas, isso é totalmente impraticável de momento, e provavelmente para futuro.

4. O mexilhão da questão é o pobre povo palestiniano, oprimido e abusado por todos...

sexta-feira, julho 20, 2007

A mim não me enganam vocês

Após ler esta notícia, não posso deixar de fazer as seguintes considerações:

1. A defesa do fim da obrigatoriedade de reintegração do trabalhador despedido sem justa causa só prova que o objectivo da CCP, CAP, CIP e CTP é o despedimento livre "porque sim". Ainda que houvesse lugar ao pagamento de uma indemnização. E que a sua defesa dos despedimentos livres não tem por base quaisquer considerações de ordem económica, mas apenas para que possam ter todo o poder numa relação laboral. O que é revelador da merda de empresários que temos neste país. E sim, escrevi "merda" propositadamente.
Um bom empresário quer saber de produzir. Pelos vistos, os empresários portugueses só se importam em sentir poder e em querer rebaixar outros.
Já agora: a intervenção parlamentar de Francisco Louçã foi profundamente infeliz, ao centrar-se nos despedimentos políticos e ideológicos em vez de ir ao essencial da questão.

2. A redefinição do conceito de justa causa não só seria mais grave ainda como é manifestamente impossível: só existem justa causa subjectiva e objectiva, não se vislumbrando qual outra pode existir.
E, aliás, definir justa causa por referência aos interesses da empresa é absurdo: a justa causa subjectiva refere-se ao comportamento do trabalhador, e a justa causa objectiva a factos objectivos que tornem impossível a subsistência da relação de trabalho, tais como a extinção do posto de trabalho.

3. Querer retirar às associações sindicais o direito de exercício da contratação colectiva, pelo menos na realidade portuguesa, significa ser contra a contratação colectiva, com todas as desvantagens que daí obviamente advêm. O que é em absoluto inaceitável.

4. Querer restringir o direito à greve à defesa de interesses profissionais e depois de esgotado o recurso a "formas pacíficas de solução de conflitos" também apenas demonstra uma mentalidade tacanha que é totalmente contra a existência de todos e quaisquer direitos dos trabalhadores, querendo impor a força do seu lado negocial. Simplesmente nojento.

5. O que me obriga, em conclusão, a concordar com o essencial das declarações da CGTP: o objectivo dos empresários portugueses é o regresso às relações laborais do regime salazarista. Ponto final parágrafo.

quinta-feira, julho 19, 2007

Normas ridículas

Depois de ler este post, não posso deixar de me manifestar de acordo com o que nele é essencial, e defender assim a revogação imediata de todas essas normas.

Trata-se de uma área em que não faz sentido existir qualquer tipo de regulamentação.

Eu estou solidário

O Transito em Lisboa está um caos, existem acidente, uns atrás dos outros, sendo dos países da Europa com mais acidente, e eu continuo sem perceber pois, temos cada vez mais GNR/Policia, nas estradas, temos inspecções aos automóveis, temos de usar pneus, assim e assados, os exames de código e condução estão cada vez mais difíceis, há mais fiscalização a todos os sentidos, temos uma frota automóvel mais nova, e agora até temos radares que passam automaticamente as"multas".

Mas será que andar a 50Km/h dentro da cidade de Lisboa, vai impedir os acidentes? Não irá criar um caos ainda pior na cidade?

Daí estive a pensar e ouvindo umas conversas de café tive uma ideia…

Vamos andar todos, mesmo todos a 50Km/h na cidade de Lisboa, durante 1 dia, dia em que ninguém mesmo, ninguém deve ultrapassar os 50Km/h, por motivo nenhum, vamos tentar provar que assim e a essa velocidade, ninguém consegue andar em Lisboa, que as bichas serão mais que muitas… que o transito na Capital vai ser uma loucura.

Assim sendo, avanço com a data de 10 de Outubro de 2007, (quarta-feira), data em que as aulas já começaram desse dos pré-primarios às Universidades, já ninguém está de ferias e a cidade está, cheia novamente.

Por isso dia 10 de Outubro de 2007 , e durante 24 horas, vamos TODOS andar a 50km/h na nossa cidade de Lisboa…

quarta-feira, julho 18, 2007

Conversa de Café

Aqui

quinta-feira, julho 12, 2007

Ruído

António:

Eu desses factos faço uma outra leitura totalmente diferente, que passo a dispor cronologicamente:

1. Os primeiros activistas ambientalistas, radicais (os moderados aparecem bem depois), metem na cabeça que a sociedade técnica de massas é a fonte de todos os males e que o inimigo a abater é o seu principal símbolo, o automóvel.

2. Ignorados pelas administrações nacionais, procuram e encontram refúgio nas organizações internacionais, as quais só quem não quer ver é que não percebe que estão todas completamente dominadas pelos arautos do politicamente correcto.

3. Começa o alarmismo ambiental. Felizmente, em reacção aparece gente moderada e de bom senso (não confundir com muitos anarco-capitalistas que para aí andam). Por exemplo, a política reiterada da União Europeia na redução do CO2 emitido pelos automóveis é um fantástico exemplo de moderação, bom senso e evolução tecnológica em acordo com os agentes do mercado.

4. Tanta coisa com a camada de ozono e os efeitos de estufa e descobre-se que 98% destes não são produzidos pelo homem. Logo, a guerra anti-automóvel perde sentido.

5. Logo, há que inventar um novo pretexto. E agora inventa-se o ruído. Quer dizer...

terça-feira, julho 10, 2007

Quero ver se alguém noticia isto

O facto é que, embora infelizmente, esta proposta é manifestamente ilegal, por violar em toda a linha a Lei de Bases dos Transportes Terrestres.

Essa lei é de 1940, e só ainda não foi revogada porque o sistema até tem funcionado (palavras do Dr. Pupo Correia), muito embora provavelmente vá ficar na mira de Bruxelas quando se preocuparem com esta área.

A lei consiste mais ou menos nisto: é proibido operar transportes de passageiros sem ser em regime de serviço público, e cada operador tem uma área. Se algum outro operador, instalado ou não no mercado, propuser-se a operar uma carreira, o operador a quem a área está concessionada tem direito de preferência.

Disto tudo há duas conclusões a tirar:

1. Quero ver se alguém noticia que a proposta é ilegal, sendo certo que se ela viesse de um partido político de certezinha absoluta que isso aconteceria.

2. Não restem dúvidas: não eleger como vereador Manuel João Ramos, nº 2 da lista CPL, é uma questão de higiene pública.

segunda-feira, julho 09, 2007

Carlos:

Concordo com tudo o que dizes. Só que disso não se pode retirar defesa de exames: responsabilização e exigência não são sinónimos de exames, e exames nessas alturas são algo de demasiado prematuro.

quinta-feira, julho 05, 2007

Exames

Carlos:

É evidente que essa ideia merece rejeição imediata. Exames nessas idades não iam levar a lado nenhum, e essa ligação muito na moda entre exames e responsabilidade é um absurdo.

O ridículo da coisa é que, pelo que li, a única resposta com conta, peso e medida foi a da Deputada do BE. O argumento das desigualdades sociais utilizado pelo PS e pelo PCP é pura e simplesmente ridículo.

Perguntar-me-ás o que defendo. E aqui vai, pois é público: regresso dos chumbos a sério, simples. E para isso não é preciso haver exames, coisa que até acho roçar o desumano para pessoas de 10 e 12 anos.

Não sei se ela era assim na altura mas...

...de facto, a inenarrável fascista Patrícia Lança foi Deputada do PSD na legislatura 1987-1991.

E das duas uma: ou ela na altura não professava os ideais de extrema-direita que ora proclama (acima de tudo um racismo em toda a linha contra a religião islâmica), ou de facto o actual Presidente da República foi responsável pela colocação nas listas do seu partido de alguém de semelhante calibre.

Vou querer acreditar que é o primeiro caso.

quarta-feira, julho 04, 2007

Façam favor de ler

Para quem tenha dúvidas, que leia este texto e que as perca quanto à qualificação desses que se dizem liberais como anarco-capitalistas.

Um perigo !

domingo, julho 01, 2007

Retorno

O Martinho está de volta.
Aliás, retorna