sexta-feira, maio 09, 2008

Gás Hilariante

Aqui, após visualizar o video no Blasfémias.

Não só a bebida foi criada antes de existir Israel, como a insuspeita Wikipedia nos informa que...

The only two discussed within the current PepsiCo website are the following:

Caleb Bradham bought the name "Pep Kola" from a local competitor and changed it to Pepsi-Cola.
"Pepsi-Cola" is an anagram for "Episcopal" - a large church across the street from Bradham's drugstore. There is a plaque at the site of the original drugstore documenting this, though PepsiCo has denied this theory.
The word Pepsi comes from the Greek word "pepsi" (πέψη), which is a medical term, describing the food dissolving process within one's stomach. It is also a medical term, that describes a problem with one's stomach to dissolve foods properly.

Another theory is that Caleb Bradham and his customers simply thought the name sounded good or the fact that the drink had some kind of "pep" in it because it was a carbonated drink, they gave it the name "Pepsi".

Liberalismos

Adolfo:

Essa liberdade de escolher escola já existe. Pura e simplesmente não exime ninguém de contribuir para o sistema público (por essa lógica também me poderia eximir do dinheiro utilizado para construir uma ponte entre duas aldeias em Valpaços, p.ex.).

Por outro lado, a programação de estações de rádio e de televisão que não utilizem o espectro radioeléctrico (que é do domínio público) é totalmente livre.

E ainda, qualquer proprietário pode gerir o seu espaço como entender, com as ressalvas decorrentes dos direitos alheios.

Mas voltando ao primeiro exemplo. Qualquer refutação do argumento da ponte terá necessariamente de se fundamentar numa lógica de que construção de infra-estruturas é por natureza uma função do Estado e que providenciar um sistema público de educação não o é. O que está longe de estar provado, aliás, é impossível de provar. Lá por uma das funções ter surgido primeiro que a outra não significa a sua primazia ou superioridade.

quinta-feira, maio 08, 2008

A ler

Este artigo de José Pedro Lopes Nunes.

Sem prejuízo de uma ou outra discordância por razões ideológicas, importa o essencial: que a existência de elites é algo ultrapassado por decorrência da liberdade, da democracia e do desenvolvimento.

Contradição

Diz o Henrique Burnay que:

O país vai ter um chefe das polícias na dependência do primeiro-ministro. Este, ao menos, era contra os francesismos.

Num país com um vago apreço pelo conceito de Liberdade a criatura, que não devia existir, ao menos seria sujeita a um rigoroso interrogatório parlamentar antes de ser nomeada. Mas isso implica o pressuposto.


Ora, há aqui algo que não está mesmo nada coerente. O autor parece querer dizer que o chefe das polícias deve ser sujeito a um rigoroso interrogatório parlamentar só porque dependerá do Primeiro-Ministro.

Nada mais sem sentido.

Ou existindo um chefe das polícias ele deve sempre ser sujeito a audição prévia pela Assembleia da República independentemente de perante quem seja dependente no Governo, ou pura e simplesmente não deve ser. O cargo é o mesmo, a lógica é tem de ser a mesma. E depender do Ministro X ou do Primeiro-Ministro não altera rigorosamente nada quanto às suas funções.