Não,
António: O facto relatado pela
Sandra Pinto não é pidesco. É mesmo nazi ou pior que isso.
Ou seja: que se diga que por utilizarem o espectro radioeléctrico as estações de televisão em canal aberto têm de respeitar certas condicionantes tudo bem. Faz sentido.
Mas o que assistimos é ao politicamente correcto mais nazi. A traição e a mentira não existem na realidade ? O sexo apenas direccionado ao prazer também não ? E o adultério ?
Esta decisão tem por trás a influência do feminismo mais radical. Aquele que pretende considerar machista e negativo por natureza o sexo sem qualquer tipo de compromisso, como se alguém tivesse alguma coisa a ver com o que duas pessoas fazem legalmente e com mútuo consentimento.
E, ainda pior, a ERC arroga-se o direito de achar que ela é que sabe o que são as preocupações e ideais da juventude. E que não pode a televisão transmitir valores que não se identifiquem com eles. Então a juventude é tudo ? Todas as pessoas têm a mesma dignidade social, e cada vez me enoja mais esta lógica de que os jovens são mais que os outros.