quinta-feira, dezembro 04, 2008

Era o que mais faltava...

Medeiros Ferreira pelos vistos acha que é inevitável que uma greve com larga adesão provoque cedências por parte de quem governa.

Eu bem digo que anda cada vez mais próximo do BE.

Não faltava mais nada um Governo, qualquer que ele seja, eleito pelo povo andar a depender de greves e manifestações para fazer a sua política. E muito menos de greves e manifestações absolutamente corporativas.

A insustentável contradição

Luís Fazenda, deputado do Bloco de Esquerda, considerou que o Governo tem sido «incapaz de compreender a realidade» ao insistir num modelo que «toda uma classe rejeita». E lamentou que Maria de Lurdes não tenha, sequer, dito uma palavra sobre «aquela que é a maior greve de sempre na Educação» e que aconteceu ontem, quarta-feira. (no PortugalDiário)

Por essa ordem de ideias, até me admira como é que o BE está contra p.ex. o plano de recuperação do BPP, por se tratar de um modelo aprovado por toda a classe em questão.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Açores

Vital Moreira:

Mesmo quando o PSD era poder nas duas regiões autónomas já o PS era completamente refém das suas estruturas regionais sobre isto. Há o medo terrível de ser considerado contra a autonomia se se pronunciam contra seja o que for.

Aliás, nas autarquias passa-se a mesma coisa embora noutro âmbito. Já viu algum partido político pronunciar-se a nível local contra a atribuição de subsídios a uma qualquer colectividade ? Os partidos políticos acham (o que nos centros urbanos é um disparate absoluto) que é muito importante ter consigo as pessoas das associações porque essas é que são consideradas dinâmicas e que serão efectivamente caciques...arrisco-me a dizer que ao nível local os partidos políticos estão totalmente capturados pelo associativismo.