Não me parece...
Vital Moreira, hoje no Público, vem defender a extinção de freguesias e municípios.
Quanto aos municípios, não estou a ver um único que pudesse ser extinto. Pelo contrário, há vários que necessitam de ser criados, a começar pelos três casos absolutamente gritantes de Fátima, Sacavém e Queluz...
publicada por Pedro Sá @ 9:43 da manhã
19 Comentários
19 Comentários:
Todos os municípios com menos de 15.000 habitantes deveriam ser extintos ou fundidos com municípios vizinhos.
As competências dos municípios são exageradas para as dimensões mínimas de certas autarquias, provocando superestruturas municipais despesistas.
Eu sem pensar muito lembro-me aí duns 50 que poderiam ser extintos, o que não impede que cidades como Sacavém ou Queluz possam ter dimensão para ser verdadeiros municípios.
jcd
Caro jcd, não se pode ver apenas pelo nº de habitantes se um municipio é valido. Vá dar uma volta pelo Alentejo, tenha em atenção as estruturas que saem da municipio por este o deixar de ser e depois faça o seu comentario.
Sacavém? Fátima? e porque não Bobadela, ou Cacém ou Algés....
Não brinquem com coisas sérias, Lisboa tem, salvo erro, 53 freguesias, passava para 10 ou 15 e chegava, a tendência é emagrecer o estado e não engorda-lo, eu entendo que os políticos tenham uma grande apetência pela criação de novas freguesias e concelhos, é uma forma de dar emprego aos boys, mas por favor sejamos razoáveis.
Meu caro Elísário, não Algés mas Carnaxide !
E pensar que "não vamos fazer concelhos mas sim diminuí-los porque temos que diminuir os boys" é levar o politicamente correcto ao absurdo.
Pedro
Se você tirar as freguesias de Benfica e Olivais à cidade de Lisboa, o que fica em termos de habitantes? as restantes freguesias podiam sofrer um novo reordenamento de forma a emagrecer este tipo de estruturas, esta é a minha ideia, mas dou-lhe mais uma, a cidade onde moro o Barreiro podia sofrer igual destino, temos oito freguesias e aqui posso dizer-lhe que três eram suficientes, mas ainda lhe digo mais o Concelho do Barreiro podia juntar-se com o concelho da Moita, estes são alguns casos de racionalidade e emagrecimento deste tipo de estruturas do poder local.
1. Reordenamento em Lisboa é uma coisa e todos estamos de acordo, 10 ou 15 talvez fossem freguesias a menos. Por exemplo, falar-se em juntar S. Francisco Xavier com Santa Maria de Belém esqueceria que ambas são freguesias com mais de 10.000 eleitores, do tamanho da generalidade das freguesias dos municípios vizinhos.
E freguesias com mais de 20.000 eleitores, salvo circunstâncias excepcionais, são à partida para dividir.
Por isso, um número à volta das 25-30 freguesias talvez fosse o mais ajustado, ainda que a avaliação não deva ser feita com um objectivo de número X, mas perante os dados concretos.
Se me falar, por exemplo, em juntar 8 ou 9 freguesias da zona do Castelo de S. Jorge serei o primeiro a ser favorável.
2. Três freguesias no Barreiro, suficientes ? Estamos em completo desacordo. As oito existentes correspondem muito claramente a necessidades e a zonas distintas.
3. Moita não é só a Baixa da Banheira...
Caro Pedro Sá, explique melhor o ponto 2, qual a distinção entre as freguesias da Verderana, Barreiro e Alto do Seixalinho???? Zonas distintas???? Como assim todas fazem parte da malha urbana da cidade do barreiro, estao todas ligadas entre si
A Moita é Baixa da Banheira, Moita, Alhos Vedros e Sarilhos, sem do a baixa da Banheira colada ao Barreiro e a distância entre Alhos Vedros e o Barreiro é menor que entre a Moita, além disso é dos concelhos menos populosos enquanto o Barreiro é dos concelhos mais pequenos do pais e mais densamente habitado.
Estam-se a esquecer da Freguesia do Lumiar que, pela lógica, devia ser um município.
Ter cerca de 5.000 Freguesias no nosso País não será exagerado?
Mário Garcia
É evidente que sim e incomportável também além de que falta uma verdadeira politica de ordenamento o presidente da freguesia X é do Partido Y, o seu vizinho é do partido X logo está o caldo entornado, já não conversam já se atacam e já nada fazem.
RS:
Uma freguesia do Barreiro seria extremamente grande, logo incapaz de responder a toda uma série de problemas que exigem maior proximidade.
Monsenhor:
Vila Praia de Âncora, Ermesinde, Rio Tinto, Fátima, Sacavém, Queluz, Carnaxide, Costa da Caparica e Quarteira.
Pelo menos estes municípios são absolutamente necessários.
As questões relativas às freguesias, essas sim merecem outro tipo de abordagem, que terá necessariamente de passar pela extinção de freguesias no Norte e Centro, sem prejuízo da eventual criação de novas freguesias nos maiores aglomerados.
Em qualquer caso, essas decisões têm que ser tomadas após uma devida ponderação e em concreto.
Monsenhor
Sou da sua opinião, quando falo na junção de freguesias, quando dou o exemplo de duas freguesias vizinhas e de cor partidária oposta, quero dizer que só com uma administração regional se pode efectuar semelhante alteração, mas criação de mais concelhos? Não vejo essa necessidade, mesmo nos casos que Pedro Sá apresenta, a criação destes concelhos vão sair muito caro ao estado, que não podemos esquecer, somos todos nós.
Tal como o Mário Garcia tem repetidamente afirmado, a análise de custo-benefício é algo que não é nada linear...
Qual, DESCRÉDITO ?
Barreiro, Verderena e Alto do Seixalinho
Estas 3 freguesias ficariam com cerca de 40.000 Mil habitantes que têm problemas mt semelhantes pois basta ir a cidade do Barreiro e ver. Uma equipa trabalhadora e empenhada era capaz de gerir com bastante proximidade dos cidadaos esta "frequesia" libertanto recursos monetarios para outras areas.
Discordo. Uma freguesia com 40.000 habitantes é um autêntico monstro. Enorme.
E a partir dos 20.000 habitantes começam a surgir os problemas de representatividade e de participação...curiosamente quando é nas zonas urbanas que há maior défice de participação cívica.
Só para ser políticamente correcto...já agora podiam acrescentar à lista de concelhos a criar...Samora Correia e já agora podiamos também acabar com a Freguesia de Alpiarça e com as duas Freguesias do Entroncamento (que tiveram um critério excelente na sua origem...a linha do comboio).
Efectivamente para que serve criar mais juntas de freguesias?
(basta ver a suas competências)
O que precisamos é de desconcentrar os serviços municipais e coloca-los ao serviço das populações.
O que precisamos é de concentração de competências regionais.
Talvez assim possamos estar efectivamente a servir as pessoas.
Mas isto sou só eu a dizer...
É a mais que óbvia questão da proximidade.
Esta moda de querer acabar com tudo o que é pequeno e concentrar em coisas grandes é a pior solução possível num país com reduzida participação cívica.
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