sexta-feira, outubro 14, 2005

A Conversa do Rolo

No DNA de hoje, Pedro Rolo Duarte explica como foi o seu «Voto Difícil» em Maria José Nogueira Pinto nas autárquicas de Lisboa, sendo ela do CDS/PP e ele uma pessoa de esquerda.

Lembra o famoso sapo da 2ª volta presidencial de 86, quando o PCP «pedia aos militantes para que tapassem a cara do candidato com a mão esquerda e... votassem nele com a mão direita», tendo ele tapado no domingo o símbolo do CDS/PP.

Elogia as características de Maria José Nogueira Pinto.

Zurze os candidatos autárquicos de Norte a Sul do País, considerando que:
«Esta campanha eleitoral mostrou Portugal no seu pior e a política no seu sentido mais baixo: a mentira, o voto comprado, a ignorância, o caciquismo, a prepotência, a ambição desmedida. Mostrou um País que vive de favores e fretes que dão votos, e de fascínios mediáticos sem sentido

Diz que percebeu «também que Portugal tem exactamente o que merece». E daqui para a frente não se cansará «de recordar este triste momento da nossa ignorante e pobre democracia

E que «A partir de agora, é sobre pessoas que falamos. É em pessoas que votamos. O resto é conversa.»


Eis o retrato de um intelectual de esquerda, com as suas dúvidas existencialistas, e que tenta explicar a si próprio o seu voto.
Provavelmente terá razão em todo o seu raciocínio.

Este intelectual de esquerda, depois de muita aturada reflexão, temperada com a natural indignação contra o sistema, votou.
E tal como ele diz, tem exactamente aquilo que merece:

Carmona Rodrigues, Presidente da Câmara de Lisboa.

«O resto é conversa.»

5 Comentários:

Às 14 outubro, 2005 20:46 , Anonymous Anónimo disse...

Mário Garcia

Pedro Rolo Duarte intelectual????

no entanto compreendo-o era dificil votar em Lisboa, quem não queria Carmona nem Carrilho o que lhe ficava? Sá Fernandes? ou quem?
A Zézinha pelo menos entrou na corrida com uma aura de competencia ao serviço da SCML, "valeu-se" disso, embora não lhe "valesse" de nada.

 
Às 15 outubro, 2005 16:15 , Anonymous Anónimo disse...

Eu acho que o Pedro Rolo Duarte tem razão: este pobre país tem aquilo que merece, à altura da sua ignorância e do seu atraso. Realmente, escolher Carmona Rodrigues para presidir à Cãmara da capital do pais não lembrava nem ao careca, como costuma dizer o prof. Marcelo. Pobre Lisboa, pobre país!

 
Às 16 outubro, 2005 02:17 , Blogger Tonibler disse...

Concordo com o Elisário. Que porra de intelectual é esse que descobriu agora que se vota em pessoas?

 
Às 16 outubro, 2005 10:34 , Anonymous Anónimo disse...

É a personificação da idiotece lisboeta do Lisboacentrismo, que pensa que fora de Lisboa é tudo uma reserva de índios.
Ainda por cima o país real com aquele que é apresentado pelas televisões que é uma pura aberração.
No Porto, Viana, Vila Real, Coimbra, Aveiro, Setúbal, Évora, Beja e Faro houve excelentes candidatos qe não se revêm nas palermices desse senhor.

José Manuel

 
Às 17 outubro, 2005 08:34 , Blogger Filipe Gil disse...

Onde é que esse Pedro Rolo Duarte é de esquerda. É um beto armado em diferente. Se ele é de esquerda, então eu sou de extrema-esquerda.

palhaçada total

 

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