terça-feira, setembro 13, 2005

Agora são os Militares

Tendo em conta a estrutura orgânica das Forças Armadas, que são um Estado dentro do Estado (com tribunais próprios, hospitais próprios, polícia própria, etc.), qual o significado da actual contestação?

Não é a hierarquia militar, nos seus três ramos, que deve zelar pelos interesses militares junto do Governo?

Esta é uma contestação ao Governo, ou à hierarquia militar?

17 Comentários:

Às 13 setembro, 2005 18:16 , Blogger Tonibler disse...

Não é a hierarquia militar que decide os ordenados do militares.

Continuo a dizer, mexer nos militares e nos polícias é a solução fácil. Por isso toda a gente mexe. Mas são aqueles que não se pode partir o elástico.

Começar por eles é uma parvoíce.

 
Às 13 setembro, 2005 18:23 , Blogger Freddy disse...

Há uns anos atrás houve uma pequena revolução...Em 74...

Abraço da Zona Franca

 
Às 13 setembro, 2005 19:38 , Blogger Mario Garcia disse...

Não se começou por eles.
Toca é a todos...

 
Às 13 setembro, 2005 19:58 , Blogger Tonibler disse...

Pois, mas a eles toca sempre e aos outros não tocou nunca.

 
Às 13 setembro, 2005 21:30 , Blogger Pedro Sá disse...

Tenho cá uma pena deles...é sempre a eles que toca...

Como se isso fosse verdade !

Obviamente, a direita defende por natureza sempre os militares e os polícias, como se fossem vacas sagradas.

 
Às 14 setembro, 2005 01:27 , Blogger Tonibler disse...

Vacas sagradas são os funcionários públicos. Esses sim, ninguém lhes toca. Agora polícias e militares, bah! Não podem fazer greve, não podem manifestar-se, não podem fazer nada. Isso sim, é coragem política, tirar regalias a quem não pode abrir a boca...

 
Às 14 setembro, 2005 08:19 , Blogger Pedro Sá disse...

Por razões óbvias e nos termos constitucionais, os profissionais militares e do quadro de segurança podem sofrer restrições aos seus direitos.

Ninguém toca nos funcionários públicos ? É o que se está a ver...sem prejuízo de o que se diz deles ser absolutamente exagerado e vergonhoso.

 
Às 14 setembro, 2005 12:53 , Blogger Mario Garcia disse...

Para Tonibler, tocar nos funcionários públicos seria correr com todos eles! Limpinho.

 
Às 14 setembro, 2005 13:02 , Anonymous Anónimo disse...

Pedro Sá

Quando faz um comentário, ou argumenta qualquer coisa, diz sempre:

"a direita isto, a direita aquilo"

A mim cheira-me a complexo de qualquer coisa.

 
Às 14 setembro, 2005 13:05 , Blogger Pedro Sá disse...

Essa agora é que eu não percebi.

 
Às 14 setembro, 2005 17:02 , Anonymous Anónimo disse...

Permitam-me dizer que, quanto a mim, entrou-se numa onda de "contestar por contestar" e do "contesta-se, porque todos contestam".
Contestam as "nossas" forças armadas... mas saberão "elas" porque o fazem? Se sim, como acredito que me responderiam, então a questão será: contra "quem" deveriam fazê-lo... sabê-lo-ão? Parece-me que não...
Julgo que o presente post responde exactamente à questão.
Cumprimentos. (Visitem o «Liblog» - http://planetamercuryii.blogs.sapo.pt)

 
Às 14 setembro, 2005 17:43 , Blogger Tonibler disse...

Caro Mário:

Embora para mim tocar nos funcionários públicos fosse passá-los todos a recibos verdes, qualquer coisa seria bom. O facto é que até hoje tocar nos funcionários públicos é aumentar-lhes o ordenado.

 
Às 14 setembro, 2005 20:10 , Blogger Pedro Sá disse...

É bom que todos leiam as intenções da direita relativamente aos postos de trabalho.

Quer dizer, eu já por mais de uma vez aqui defendi uma mão cheia de despedimentos no Estado sendo caso disso, agora passar tudo a recibos verdes era a mais completa falta de vergonha.

Já ouviram falar em CONTRATO DE TRABALHO ?

 
Às 14 setembro, 2005 20:55 , Blogger Tonibler disse...

Pensava que eu era intrinsecamente malcriado...

Falta de vergonha é serem aumentados, sem produzirem nada , enquanto os seus concidadãos são obrigados a aumentar-lhes o ordenado enquanto ficam no desemprego. Isto é que seria falta de vergonha. Agora, eu até acho que devem ser pagos pelo seu trabalho, vantagem que os outros não têm...

 
Às 14 setembro, 2005 23:06 , Blogger Mario Garcia disse...

Pedro Sá,

Defenderes o regime de recibos verdes para trabalhadores dependentes (com subordinação hierárquica e horário de trabalho) para quem quer que seja, fica-te muito mal.

 
Às 15 setembro, 2005 08:24 , Blogger Pedro Sá disse...

Mário, não deves ter lido bem, com certeza...eu não defendi isso, bem pelo contrário.

Ainda que, em rigor, os recibos verdes sejam um expediente que tende a cair em desuso. Qualquer um minimamente informado sabe que os Tribunais de Trabalho consideram que, provando-se os requisitos essenciais do contrato de trabalho (com a subordinação à cabeça), existe contrato de trabalho e não de prestação de serviços.
E isso, ao que sei, é facílimo de fazer se for verdade.

 
Às 15 setembro, 2005 08:26 , Blogger Pedro Sá disse...

Ah, e diga-se que o período de nojo chegou ao fim. Daí a resposta.

 

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