sexta-feira, agosto 26, 2005

Línguas na Europa

Vital Moreira: felizmente ao nível da União Europeia há vários esforços para não deixar línguas morrer, e inclusivamente, no Reino Unido, o Manx e o Cornualhês estão a viver uma nova vida.

A última língua a morrer na Europa foi o Dálmata, há cerca de 100 anos. E não haverá nenhuma outra em risco sério de desaparecer, assim se trabalhe nesse sentido como se está a fazer.

8 Comentários:

Às 26 agosto, 2005 11:12 , Blogger Tonibler disse...

Curioso como apoiantes do fim de certa diversificação se preocupam com o fim de outras, como se a vida do indivíduo fosse feita das 9 às 11 no âmbito económico, da 11 ao meio-dia no âmbito cultural, do meio-dia às três no âmbito político, etc...

Não é Vital Moreira um apoiante declarado da moeda única? Do espaço único europeu? Das políticas socias comuns? Pensa ele o quê, que quando vivermos numa grande europa, quando pensarmos como cidadãos europeus, as nossas prioridades vão para a forma como os nossos pais falavam?

Sim, as línguas minoritárias só sobreviverão com esforço, mas esse foi o caminho que nós escolhemos e ele até incentivou. Não gosta agora? Tivesse pensado nisso antes. Afinal, ele pensa que a construção europeia quer dizer o quê, na prática?

 
Às 26 agosto, 2005 11:16 , Blogger Pedro Sá disse...

Não exagere...

 
Às 26 agosto, 2005 11:43 , Blogger Tonibler disse...

Exagero? Lá o manx, ou lá o que é isso, deve ser com muito esforço e deve ser uma coisa muito localizada.
Na Irlanda, falam o quê? Gaélico? Tretas, falam inglês. Um dia será a vez do português ir à viola perante o castelhano e este, aguentar-se-à ou não, dependendo da importância que a península tiver na europa...

Idiomas minoritários estão moribundos ou em vias disso. Morrer não morrem, mas serão uma peça pitoresca - giro, o meu avô falava isto....

 
Às 26 agosto, 2005 11:46 , Blogger Pedro Sá disse...

Isso tem tanto de calamitoso como de brutalmente exagerado...

 
Às 26 agosto, 2005 12:32 , Blogger Tonibler disse...

Calamitoso, depende do ponto de vista. Para os defensores do grande projecto europeu, não vejo no que isto poderá ser, para eles, calamitoso. Para os outros sim, para estes....

Exagerado? Era bom, mas não é. Quem fala galego? Os velhos e a televisão regional(o esforço...). No dia, que já esteve muito mais longe, em que falar castelhano para comer, em que o sucesso dos seus filhos dependa disto,....

É preciso ser ceguinho para não ver isto...

 
Às 26 agosto, 2005 13:15 , Blogger Pedro Sá disse...

1. Na TVG não se fala galego. Fala-se crioulo, em rigor. Aliás, espero que o habitual comentador André explique algumas coisas sobre a matéria neste espaço, pois ele sabe muito mais disto que qualquer um de nós.

2. Tem alguma dúvida que o BNG exige a mudança da norma da língua galega para uma mais pura e menos próxima do espanhol ? Eu não tenho, e ainda bem que assim é.

3. Felizmente, na Europa há mais e mais consciência do valor das línguas e culturas.

4. Ao tempo que eu defendo que estar a ensinar francês no ensino básico e secundário é uma perda de tempo. Dever-se-ia apostar no castelhano e no alemão.

 
Às 26 agosto, 2005 14:57 , Blogger Pedro Sá disse...

Já agora, podias acompanhar a língua de vaca de uma BANANA...para controlar os ácidos...hihihihihi

 
Às 26 agosto, 2005 17:14 , Blogger Pedro Sá disse...

Vais cantar o SÁ DA MINHA VIDA ? hihihihih

 

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