Contraditórios
A forma brilhante como Marcelo Rebelo de Sousa distorce a realidade a favor das suas opiniões absolutamente nada parciais, sempre foi um dos atractivos das suas homilias diminicais, antes na TVI, agora na RTP1.
E o requinte dos seus comentários maliciosos costuma conseguir insinuar o que quer, dentro do limite do politicamente correcto e da boa educação.
Mas Marcelo Rebelo de Sousa não gosta de ser criticado - nem tão pouco interrompido.
As considerações que o Professor Marcelo teceu sobre Mário Soares, dirigindo-lhe um ataque pessoal directo e alegando-lhe alguma fraqueza intelectual devido à sua idade ('lapsos'), foi de tal modo baixo que a própria Ana Sousa Dias, na sua pose sempre discreta, não conseguiu disfarçar algum desconforto.
Mas se, para Marcelo, Mário Soares não tem condições para ser Presidente da República, nem tão pouco candidato, uma vez que não aguenta a dureza de uma campanha eleitoral, qual é o problema do Professor?
Já agora, porque não acabar com os comentários individuais de Marcelo Rebelo de Sousa e de António Vitorino, para fazer um programa a sério, com o devido contraditório?
3 Comentários:
Foi um ataque vergonhoso, em que só faltou usar a palavra "jarreta". Que se ataque politicamente é normal, agora que se usem as alegadas maleitas da idade para fazer política, isso não é digno de um país civilizado.
Marcelo é daqueles que como a bruxa da Branca de Neve se punha diante do espelho dizendo: "Espelho meu, espelho meu, quem é mais bonita que eu?!
ESTÁ A TORNAR-SE INSUPORTÁVEL.
Acho que o professor Marcelo é como aquele fantástico calicida: aplica-se, endurece e cai.
Vai cair sozinho mergulhado na poça de veneno com que todas as semanas brinda (mas cada vez menos...)incautos espectadores. È a versão informativa do Big Brother. Sempre foi.
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