Incompreensível
É-me de todo impossível compreender por que razão dinheiros públicos (IPJ) vão financiar a expedição de dois alpinistas portugueses ao monte Shissha Pangma, nos Himalaias...
Por uma Política com crédito ! Fundadores: Pedro Sá e Mário Garcia Contactos: Pedro Sá sapedro@yahoo.com Marcelo Moniz mm.scmb@mail.telepac.pt Eurico Dias monsenhor@netcabo.pt Ary F. Cunha aryfcunha@gmail.com
20 Comentários:
Incrível!
meus caros...o que é impossível compreender é como é possível substituir a administração da CGD, que, segundo os últimos indicadores, apresentou resultados claramente acima das expectativas, por elementos que, para além de não terem qualificações técnicas (o episódio da licenciatura é de ir às lágrimas!!), apenas irão alimentar ainda mais o clientelismo que este governo não para de alimentar...isso sim é impossível de compreender...o apoio financeiro à expedição deixa de ter qualquer importância quando comparado com este tipo de episódios...grande governação!!!
1. Que eu saiba a grande maioria dos administradores foram reconduzidos.
2. Foi uma fraquíssima tentativa de desconversar.
3. Vê-se mesmo que desconhece que a CGD não é apenas um banco, e que lhe cabem uma série de funções a outros níveis do sistema financeiro.
4. É sempre possível arranjar todos os pretextos para atacar politicamente o Governo. Ainda que esquecendo o pressuposto fundamental da confiança.
Concordo plenamente com Marcelo Moniz. Armando Vara e Celeste Cardona fazem parte de um "grupo vasto de desportistas radicais" de várias cores políticas que têm um mesmo objectivo: o clientelismo, a paga de favores, o tacho...quanto a si, Pedro Sá, por vezes parece pouco perspicaz:
1. pelo facto da maioria dos administradores terem sido reconduzidos, não quer dizer que a asneira feita tenha menos importância!
2. sem comentários!...afinal apenas 1: tem que perceber que há outras formas inteligentes de ver as coisas para além da forma como você as vê!
3. para alem de si, há também quem saiba que a CGD é mais do que apenas uma instituição bancária...começo a ficar farto dos pseudo atestados de falta de inteligência que você está permanentemente a passar a quem não partilha das suas opiniões!
4. aqui tem toda a razão!! cada vez é mais fácil encontrar pretextos para atacar este governo...fácil demais!!!
Saudações Democráticas
Se está farto, é um problema que é apenas seu. Paciência. Não se pode agradar a todos.
Para além disso, está errado. O António d'A Arte da Fuga é um bom exemplo de que isso não é verdade.
pois eu acho que o problema é apenas seu. se alimenta um blog com as suas opiniões, deve reconhecer que podem existir outras não coincidentes com a sua.
Agora passar sistemáticamente um atestado de incapacidade mental a quem não partilha das suas opiniões, parece-me no mínimo...pouco inteligente.
Se deseja apenas escrever as suas opiniões no seu blog, apenas de si para si, então sugiro que o faça num caderno pessoal.
presumo que para si lhe seja completamente indiferente, mas vou deixar de partilhar opiniões neste blog, e mesmo de o consultar. como você parece raramente ter dúvidas e quase nunca se enganar (curioso! parecido com alguém que vocè parece abominar politicamente!!), e como também parece que a única forma oficial de pensar bem é a sua...deixo-o entregue aos seus pensamentos e opiniões.
Saudações Democráticas
Que táctica tão batida...é já um clássico.
A pessoa que sabe que não tem razão e ataca gratuitamente por razões clubistas, é contrariada e acusa o outro de intolerância intelectual, e após ser confrontada diz que se afasta.
Já cá ando há muitos anos. E sei o suficiente para não me deixar intimidar por este tipo de manobras, aliás, de uma infantilidade assustadora.
Para o PGA
Coisas do neo-liberalismo!
Que segundo parece atravessa os partidos na sua totalidade, ou pelo menos, aqueles que se dizem democráticos, como se os outros por não serem de índole neoliberal serão antidemocráticos, isto é um fartar de rir, ou melhor de chorar.
Mas são este tipo de pessoas que ?mandam? nas empresas e nos partidos políticos, são os ?donos? da verdade, e como você diz e bem ?raramente se enganam? tal e qual o professor.
Saudações democráticas, antifascistas e republicanas.
Meu caro Elisário, duvida que o PGA é de direita ?
...Meu caro Pedro, em função do seus últimos comentários, nos quais me apelida de direita...mais uma vez demonstra o que parece ser um confrangedor e exacerbado facciosimo político, como se ser de esquerda ou de direita não me dê o direito de emitir opiniões, de concordar ou discordar com opiniões dadas...muito fraco!! como se ser-se de esquerda ou de direita imeditamente rotula o ser humano de inteligente, adulto, ou tolerante, sendo o seu oposto a negação das qualidades enunciadas. esse sim me parece um raciocinio muito pouco elaborado, primário e, assustadoramente infantil!!
Mas pelos vistos apenas aqueles que pensam como o Pedro estão "autorizados" a emitir opiniões inteligentes sobre determinados temas. Sugiro pois que faça um primiero despiste da "qualidade democrática" de quem pode ter acesso ao seu blog. pode sempre colocar um "filtro". quem não corresponder à sua orientação é imediatamente excluído da possibilidade de emitir opiniões!!
Tenho pena. se calhar é por você "já cá andar há muitos anos" que os seus níveis de tolerância, de abertura e de espírito democrático estão tão em baixo.
Saudações Democráticas
Vejo em primeiro lugar que, ao contrário do anunciado, o PGA não só não deixou de ler como também não deixou de comentar.
Em segundo lugar, e para esclarecimento dos leitores do blog, a qualificação do mesmo como de direita deve-se naturalmente ao tipo de argumentação utilizada.
Meu Caro Pedro Sá,
Se analizássemos a tua argumentação sempre que falas em subsídios (aos quais tens uma alergia quase freudiana), estavas sempre a ser qualificado de direita...
Bem pelo contrário, Mário.
O que é claramente de direita conservadora (não da liberal) relativamente às associações em geral e comunista relativamente à cultura, e estranhamente adoptado - por enquanto - pela maioria dos socialistas é esta lógica de fazer viver entidades privadas à conta dos dinheiros públicos.
É bom que se perceba de uma vez por todas que uma qualquer associação não tem mais valor do que, por exemplo, a vida privada do Marcelo Moniz.
São ambas entidades privadas, e é facílimo argumentar que o Marcelo com a sua vida está a contribuir e muito para o bem geral.
É, pois, uma mentalidade com base num predomínio absoluto do colectivo sobre o individual que os justifica. Por isso tão do agrado da direita conservadora e dos comunistas.
Não é função do Estado apoiar os privados. Desde quando é que um grupo de teatro tem mais dignidade que a vida privada de alguém ? Nem mais, nem menos. Tem a mesma.
Eu na minha vida privada não posso estar à espera de subsídios do Estado: vivo de acordo com as minhas possibilidades. O mesmo deve fazer toda e qualquer associação privada. Não viver às custas do povo.
A lógica q tu defendes é, simplesmente, q qq actividade cultural privada se deve reger pelas regras do mercado.
Ora, mesmo a esquerda mais liberal, defende a intervenção do Estado qd o mercado é imperfeito ou incompleto.
O q deve estar em causa na atribuição de um subsídio, nomeadamente a uma actividade cultural, não é o mérito individual (privado) do sujeito/organização, mas sim da actividade em si, do seu contributo social, e da análise das circunstâncias de mercado que serão ou não restritivas/impeditivas da sua realização.
Entender a cultura numa perspectiva de mercado e não aceitar a intervenção do Estado perante as anomalias do seu funcionamento, equivale à rejeição de toda a perspectiva Keynesiana do Estado, que continua a ser uma das poucas fronteiras claras q distinguem a Esquerda da Direita.
Tudo mais não passarão de preconceitos.
Essa não é a lógica. É a consequência. A lógica é a seguinte e passa por dois pontos:
a) em geral, nenhuma actividade privada colectiva merece mais dinheiro que a vida privada de cada um;
b) no caso cultural, o Estado intrometer-se através de subsídios está claramente a querer condicionar os gostos do povo, numa lógica de "vocês devem é gostar disto", manifestamente reprovável e anti-democrática.
Não se trata de mercado, em qualquer caso. Não cabe ao Estado fazer sobreviver formas de cultura ou não, elas nascem e morrem espontaneamente. É assim. Muito menos cabe ao Estado dizer se uma certa actividade cultural tem contributo social - têm todas.
Pensar o contrário, pela lógica reinante, é dizer que o absurdo dispêndio de dinheiros públicos, p.ex., com a Antena 2 a passar música clássica (como se isso fosse serviço público e passar música pop não o fosse...não PODE haver qualquer tipo de diferença sob pena de se estar a assumir um raciocínio de tipo siberiano), justifica-se porque algumas coisas são cultura e outras não.
E sejamos claros: o raciocínio de que "algumas coisas precisam do Estado para sobreviver" é estar a conferir à Cultura (sim, com C grande) em si acima de tudo uma lógica de mercado, i.e., a fazer o jogo da direita liberal. Cultura é tudo aquilo que é produzido pelo homem, e ninguém está legitimado para dizer que isto tem contributo social e é bom e aquilo não tem e é mau, porque todos os gostos são legítimos.
«actividade privada colectiva»?
«vida privada»?
«condicionar os gostos do povo»?
«do povo»??
(É q é já a seguir...)
Resumindo:
A Antena2 devia desaparecer pois, ao contrário do Tony Carreira e da Ruth Marlene, não corresponde aos «gostos do povo».
A «actividade privada colectiva» das editoras discográficas, sob a forma das playlists q patrocinam nas rádios, deve ser encarada como um funcionamento natural do mercado.
Todas as actividades culturais minoritárias, se não tiverem um público com possibilidades económicas suficientes, deverão conformar-se e desaparecer, de acordo com «os gostos do povo».
Viva a Ditadura da Maioria!!
«Para Acabar de Vez com a Cultura», já dizia o Woody Allen (este tb não pertence aos «gostos do povo», mas tem o dinheiro da indústria cinematográfica, «actividade privada colectiva» de renome)
Caro Pedro,
Até agora estava a concordar com quase tudo, mas [E sejamos claros: o raciocínio de que "algumas coisas precisam do Estado para sobreviver" (...) a fazer o jogo da direita liberal.] matou-me.
"algumas coisas precisam do Estado para sobreviver" é um pensamento estatizante. Que essas "coisas" precisem de dinheiros públicos, é um pensamento de base socialista (que a Direita também usa). Não há nada de "liberal" no raciocínio.
O que o pensamento liberal diz é que o Estado não sabe mais do que as pessoas para julgar o que é melhor para elas -- socialmente, economicamente, culturalmente. E não tem o direito de usar o nosso dinheiro no processo.
Mais concretamente, o pensamento liberal clássico diz que a sociedade aprenderá a valorizar a cultura, a separar o trigo do joio, a gerar riqueza material e intelectual da produção artística-- como sempre o fez, para desgosto dos Ministérios da Cultura deste mundo -- e que não é uma entidade centralizada que pode dizer o que é bom e o que é mau, e especialmente financiar o que é "bom" com os impostos de todos nós (ricos e pobres), só porque as pessoas são brutas e não reconhecem o que lhes faz bem.
Voltando aos primeiros comentários, estou inteiramente de acordo, Pedro. Agora eu sei que "liberal" é palavrão por estas bandas, mas quer dizer, são bandas inteligentes, é escusado exagerarem...
É como tudo nesta vida: ou dá lucro ou é amador.
Resta saber qual a razão que leva toda a gente a achar muito bem que se gaste dinheiro com a música clássica, mas se fosse para alguma forma inovadora já achavam todos mal. É triste.
CHEGA de querer impor gostos elitistas às pessoas !!! Custa assim tanto a perceber que isso é anti-democrático ?
P.S. Como diria Luís Filipe Borges na «Revolta dos Pasteis de Nata», reparem como eu resisti à tentação de falar nos Festivais da Eurovisão...
Caro Pedro,
Relembro que nunca falei da Antena 2, um dos meus "vício". Como é óbvio, para fugir com o rabo à seringa.
Fica prometido, então.
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