Disparate
A inefável ACA-M vem criticar o sistema Gertrude, por considerar que ele promove o excesso de velocidade dos automóveis e o desrespeito pela sinalização dos peões.
Quem diz isto certamente que deveria querer um trânsito sem qualquer fluidez. Um disparate enorme, portanto.
3 Comentários:
A Gertrude (é assim que se escreve?) serve sobretudo para fazer escoar o trânsito quando há um congestionamento, através da regulação do sistema dos semáforos.
Em regime em que se praticam velocidades altas (trânsito fluido), está em vigor a programação normal, que faz cair os semáforos para alternar o trânsito automóvel com o pedonal, penso eu sem problemas, com algumas notáveis excepções.
É um belo disparate.
O que é preciso é menos carros, e mais respeito pelas passadeiras sem semáforos, sobretudo nas zonas residenciais.
Lá por fora resolvem isso com medidas psicológicas muito interessantes, do ponto de vista social e arquitectónico. Se tiver tempo, escreverei sobre isso...
Menos carros que se alcançam com transportes públicos de qualidade e com a aposição de parquímetros.
Infelizmente o perfil geográfico de Lisboa e a localização do centro da cidade (por exemplo, a Praça do Comércio em pleno eixo Oriente-Ocidente) impedem por completo uma pedonalização efectiva da zona.
Há coisas mais absurdas, Pedro. Querem os percursos pedonais por onde eles não podem passar. Por exemplo, do Jardim da Parada (Campo de Ourique) ao Jardim da Estrela. Há um caminho pedonal, que se chama passeio da Rua Domingos Sequeira. Do interior de Campo de Ourique para fora é preciso cruzar uma artéria importante, a Rua Ferreira Borges. Há caminhos pedonais — chamam-se passadeiras...
...vá lá que ainda não sugeriram que todo o caminho seja feito saltando de praça em praça >)
(mas há piores; o nosso ainda presidente da CML dizia que queria abrir o Bairro Alto e Alfama às bicicletas!)
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial