Inevitável
O 1º Ministro fez o que lhe competia e demitiu Campos e Cunha.
Se não o fizesse, corria o risco de ver as suas decisões postas em causa nos jornais pelos mais diversos membros do Governo.
Pensar que a demissão de Campos e Cunha põe em causa a política económica e financeira do Governo apenas dá razão aqueles que consideravam o ex-Ministro das Finanças acima de todo o Governo.
E foram estes que permitiram a Campos e Cunha achar natural escrever aquele artigo no «Público», subscrito e explicado pelo próprio no dia seguinte em plena Comissão Parlamentar, como se dúvidas houvessem.
Afinal ainda há alguma esperança de um dia vivermos num País a sério.
Esta é a CRÉDITO...
5 Comentários:
A versão que corre é de que foi ele que pediu a demissão. Mas eu ficaria mais satisfeito se realmente tiver sido o Sócrates a demiti-lo.
Foi ele que pediu a demissão, e porquê? Porque não quer ter participação no descalabro deste pais.
Convém dizer que este governo e o governo do Durão Barroso, têm a mesma forma de governar, só com uma diferença o governo de Sócrates com um pouco mais de demagogia.
Convem dizer que, por enquanto, sou militante do PS desde 1974.
Não tenho a menor dúvida de que Campos e Cunha foi chamado a S. Bento e que Sócrates lhe disse: "Ou você demite-se invocando motivos pessoais ou é demitido - escolha".
Um Ministro não pode contrariar o Primeiro-Ministro. Em qualquer caso, Teixeira dos Santos terá que ser tão ou mais rígido que Campos e Cunha com as finanças, ou a credibilidade do Governo pode ficar em causa.
Começa a Queda de Roma...O senhor q se segue, por favor...
Abraço da Zona Franca
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial