quarta-feira, julho 20, 2005

Inevitável

O 1º Ministro fez o que lhe competia e demitiu Campos e Cunha.

Se não o fizesse, corria o risco de ver as suas decisões postas em causa nos jornais pelos mais diversos membros do Governo.

Pensar que a demissão de Campos e Cunha põe em causa a política económica e financeira do Governo apenas dá razão aqueles que consideravam o ex-Ministro das Finanças acima de todo o Governo.

E foram estes que permitiram a Campos e Cunha achar natural escrever aquele artigo no «Público», subscrito e explicado pelo próprio no dia seguinte em plena Comissão Parlamentar, como se dúvidas houvessem.

Afinal ainda há alguma esperança de um dia vivermos num País a sério.

Esta é a CRÉDITO...

5 Comentários:

Às 21 julho, 2005 00:20 , Blogger André . أندراوس البرجي disse...

A versão que corre é de que foi ele que pediu a demissão. Mas eu ficaria mais satisfeito se realmente tiver sido o Sócrates a demiti-lo.

 
Às 21 julho, 2005 01:03 , Anonymous Anónimo disse...

Foi ele que pediu a demissão, e porquê? Porque não quer ter participação no descalabro deste pais.

Convém dizer que este governo e o governo do Durão Barroso, têm a mesma forma de governar, só com uma diferença o governo de Sócrates com um pouco mais de demagogia.

 
Às 21 julho, 2005 01:04 , Anonymous Anónimo disse...

Convem dizer que, por enquanto, sou militante do PS desde 1974.

 
Às 21 julho, 2005 09:37 , Blogger Pedro Sá disse...

Não tenho a menor dúvida de que Campos e Cunha foi chamado a S. Bento e que Sócrates lhe disse: "Ou você demite-se invocando motivos pessoais ou é demitido - escolha".

Um Ministro não pode contrariar o Primeiro-Ministro. Em qualquer caso, Teixeira dos Santos terá que ser tão ou mais rígido que Campos e Cunha com as finanças, ou a credibilidade do Governo pode ficar em causa.

 
Às 21 julho, 2005 16:09 , Blogger Freddy disse...

Começa a Queda de Roma...O senhor q se segue, por favor...

Abraço da Zona Franca

 

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