A propósito do Ballet Gulbenkian
Escusado será dizer que não só não concordo que organismos públicos venham impedir a extinção dessa companhia de dança, como defendo que a Companhia Nacional de Bailado deveria ser imediatamente extinta.
O Estado e o País em nada ganham com a sua existência. A CNB existir ou não é manifestamente indiferente. Se a música pimba desaparecesse, ninguém faria nada para a salvar. O que é que o ballet é mais que outra forma qualquer de cultura ? Nada.
Ponha-se desde já fim a esse desperdício de recursos públicos, que bem necessários são para as áreas sociais e para a conservação do património.
E não, João Pedro Henriques. Não só não tem razão, como não explica por que razão existirem companhias de bailado seria importante.
12 Comentários:
Monsenhor estás a ser profundamente ridículo. A cultura ficava mutilada a que propósito ?
Qual é o valor acrescentado que a CNB (tal como as companhias do S. Carlos e D. Maria e as orquestras sinfónicas) traz ao país ? Zero, meu caro Monsenhor, zero.
Concordo completamente contigo, Pedro...
Quem é q quer saber de uma compª de bailado q n vale nada... Se o Cons.Adm da Fund entende q tem de ser extinta, q desapareça então.
Abraço da Zona Franca
Só um comentário para o Pedro Sá: a tua imbecilidade é tão grande quanto as aspas que ostentam o teu "socialismo" festivaleiro!!!!!
1. É absolutamente lamentável ver a extrema-esquerda disfarçada de socialista entrar em ofensas gratuitas. Mas vindo de quem publicita anarquistas, zapatistas e afins não se pode esperar outra coisa.
2. Também não espanta ver a extrema-esquerda arvorar-se em grande educadora da mentalidade das pessoas, sem qualquer respeito pelas opções livremente tomadas por cada um. Pensar que o gosto das pessoas tem de ser ensinado é das coisas mais totalitárias e anti-democráticas que alguma vez já ouvi. Senão a mais totalitária e anti-democrática.
Já posso imaginar o Sá a ler os jornais nacionais, retira a parte dos anúncios e a editoria de cultura, e depois é que lê o jornal descansado.
E quando ouve as palavras Arte, Cultura, Cinema, Bailado, Música, Pintura, Poesia...entre outras, perguntar-se-à: isto não dá votos pois não? Por isso Não Interessa.
Sinceramente, Pedro, eu acho que às vezes não pensas bem naquilo que escreves.
Deixo-te uma pergunta: Alguma vez foste assistir a um bailado?
1. Felizmente, a parte de cultura do PÚBLICO é bastante mais abrangente que a das políticas culturais.
2. Também não me parece que a situação na Quirguízia dê votos.
3. Não tenho nada contra as artes. Tenho contra haver dinheiros públicos metidos ao barulho nelas. Por todas as razões e mais algumas. E sim, considero que os artistas que vivem à conta dos subsídios são parasitas a viver à nossa custa. A começar pelos actores de teatro, os piores deles todos.
4. Não. Nunca fui a bailado nenhum. Mas já estive em acções culturais de tudo o resto que disseste. E não é por isso que acho que devem ter dinheiros públicos.
Não temos que educar o gosto do povo. Isso é totalitarismo.
Se em relação ao caso específico concordo contigo, já tenho que discordar da tua última frase, retirando a palavra "gosto". Temos e devemos educar o povo! E só consegues fazer isso, deixando à opção de escolha individual, se permitires a opção! Nem que seja à base do subsídio (com "cabecinha", obviamente)...
O problema é que isto não é educação nenhuma.
É a lógica de quem sabe gosta disto, e quem não gosta é porque não sabe. Etc. etc.
Não compete ao Estado "garantir" qualquer opção. Essa é a formulação actualizada de que as pessoas têm de ser ensinadas a gostar de certas coisas.
Usando a área do Desporto como exemplo. Alguém já alguma vez falou que tem que ser assegurada a existência do corfebol ? Ah, bem me parecia que não.
Muito bem, Pedro Sá. Estamos de acordo.
Por respeito não vou pegar nestas tiradas muito bem escritas e transpor para outros temas em discussão... >)
Por respeito e porque são âmbitos totalmente diferentes, os quais não são comparáveis.
Comparar a área da cultura às áreas sociais seria um monstruoso disparate.
Eis o Pedro Sá a fazer o pleno da direita radical...
Neste caso. E no caso ainda bem.
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