sexta-feira, outubro 12, 2007

Péssimo sinal

Com estas declarações, o Primeiro-Ministro dá um péssimo sinal ao País.

O objectivo não poderia ser outro que não o défice ZERO. Caso contrário o que acontece é estarmos a hipotecar o futuro. Estarmos a endividar o futuro em nome do presente não é boa política. E o Estado ter défice é assumir que gasta aquilo que não pode gastar.

7 Comentários:

Às 12 outubro, 2007 15:13 , Anonymous Anónimo disse...

Olhe que fiquei bastante mais descansada com o seu "comentário". Estou certa que o Srº Pedro Sá, quando ocupar "tal" lugar, conseguirá, sem sombra de dúvida, tal proeza, não é verdade?
Aguardemos então.
Enquanto isso, contente-se!

 
Às 13 outubro, 2007 10:25 , Blogger Pedro Sá disse...

É que nem é difícil por aí além. Basta antes de mais:
- tratar de mudar a lei e despedir todos os funcionários públicos que estejam a mais, após avaliação que garanta que o Estado fica apenas com os empregados necessários de acordo com os critérios de produtividade das empresas mais eficientes (evidentemente, serem elas públicas ou privadas é totalmente irrelevante);
- ainda que não seja muito dinheiro no contexto global, acabar com todo o tipo de subsídios;
- não se efectuar nenhum investimento público que faça ultrapassar o défice zero.

É simples, Simão simples.

 
Às 13 outubro, 2007 10:26 , Blogger Pedro Sá disse...

Em qualquer caso, o essencial nem é o conteúdo das políticas, mas a mensagem.

 
Às 15 outubro, 2007 23:35 , Blogger Filipe Tourais disse...

Ainda hei-de ver explicado e comprovado qual a vantagem de um défice zero. Também não entendo por que é que na América se regressa, a pouco e pouco, à versão "mais Estado", com novas admissões de funcionários públicos. As palavras são só isso, palavras, a História e a comprovação dessas palavras são coisa bem distinta.

 
Às 17 outubro, 2007 00:33 , Blogger Pedro Sá disse...

1. A vantagem de um défice zero é toda. Se andar sempre a endividar-se chega a certa altura não tem dinheiro para pagar as suas contas, tão simples como isso.

2. Funcionários públicos o que sei é que não deve haver nem mais um que os necessários dentro dos critérios que enunciei. E que em Portugal há pelo menos uns 150,000 a mais.

 
Às 21 outubro, 2007 09:53 , Blogger Filipe Tourais disse...

O Pedro S� responde com um "porque sim", que n�o � argumento. Leia uns livros de economia, vai surpreender-se ao descobrir que as finan�as p�blicas n�o s�o as contas l� de casa. Quanto aos funcion�rios p�blicos, leia, por exemplo, sobre este relat�rio do f�rum econ�mico mundial, vai ter outra surpresa.
Cumprimentos

 
Às 21 outubro, 2007 16:02 , Blogger Pedro Sá disse...

1. Livros de economia cheios de pré-compreensões, não obrigado. O Estado não deve em circunstância alguma endividar-se.

2. O conteúdo do editorial, em si absolutamente correcto, não invalida nada do que eu disse.

 

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