E no entanto...
Já tenho dito o pior possível do Bloco e do que representa. Contudo, e sem prejuízo de claramente Daniel Oliveira representar a sua ala direita, ele tem toda a razão na discussão sobre a China que está a ter com João Miranda.
Por uma Política com crédito ! Fundadores: Pedro Sá e Mário Garcia Contactos: Pedro Sá sapedro@yahoo.com Marcelo Moniz mm.scmb@mail.telepac.pt Eurico Dias monsenhor@netcabo.pt Ary F. Cunha aryfcunha@gmail.com
Já tenho dito o pior possível do Bloco e do que representa. Contudo, e sem prejuízo de claramente Daniel Oliveira representar a sua ala direita, ele tem toda a razão na discussão sobre a China que está a ter com João Miranda.
16 Comentários:
Porquê?
Porque João Miranda defende um capitalismo selvagem, onde nenhum direito está garantido.
«Porque João Miranda defende um capitalismo selvagem, onde nenhum direito está garantido.»
Não será ao contrário? O que vejo é que antes, na China, não havia nenhum direito. Hoje há o direito de escolha, pelo menos.
É verdade que eles não têm Saúde e Educação gratuita, nem um robusto, viçoso e generoso sistema de Segurança Social, nem uma administração burocrática que se realize a fechar parques infantis, enfim, todas as coisas que nós temos e os fazem mais competitivos que nós.
Penso que não vale a pena responder ao um capitalismo selvagem, onde nenhum direito está garantido, porque o que está em discussão não é retórica. Em que falha a argumentação de JM?
Como se nesta discussão ALGUÉM estivesse a defender o que se passava anteriormente na China.
Falha em tudo.
O Direito do Trabalho inclusivamente nasceu a partir da constatação óbvia que nas relações laborais as partes não estão em situação de igualdade.
Acho que depois disto nem preciso de dizer mais nada.
Falha nas leis económicas que expõe? Que por exemplo a hipótese ceteris paribus não se verifica?
Não haveria trabalho se as partes estivessem em situação de "igualdade" >)
O que é preciso é que as condições contratuais laborais sejam cumpridas, e que a parte dominante (seja empregador ou trabalhador) não possa exercer coacção sobre a outra. Mais do que "Direito", isso é uma Lei ética.
1. Ceteris paribus ? O que é isso ?
2. Não vale a pena virem com argumentos desenvolvimentistas para justificar o injustificável.
3. As condições contratuais laborais não podem ser livremente fixadas entre as duas partes, por motivos mais que óbvios.
4. O que é ético para mim, pode não ser para outro.
1. quer dizer que se tomam como constantes todas as variáveis do problema, quando se analisa só parte dele. Obrigando as empresas a dar mais regalias, a oferta de trabalho diminui, logo diminui o emprego. É fácil pensar que o investimento não vai para outro lado...
3. "tu trabalhas para mim enquanto eu precisar de ti e em troca recebes x por hora". Basta que obrigue o empregador a pagar a tempo e a horas...
4. não é certamente ético exercer coacção sobre seja quem for...
1. Ah claro, e vamos permitir tudo em nome de menos desemprego ?
3. Por alguma razão há condicionantes legais.
4. Não para mim e não para si, mas é totalmente admissível que seja para alguém.
1. A questão é não proibir emprego!
3. "construtivismo"?
4. "para os outros" não me afecta directamente, mas também não o aceito...
1. NADA é pior que o subemprego.
3. E se for construtivismo qual é o problema ? O que interessa é que não haja escravatura.
4. Aceitar ou não aceitar depende da lei.
1. não ter emprego? depender da bondade forçada de terceiros?
3. A escravatura é um estado forçado. Que seja proibida concordo porque atenta contra o direito natural à auto-determinação.
4. Se a legislação permitir coacção ilegítima, então é errada. É esse o nosso ponto de partida normativo.
1. Não tem nada a ver com bondade. Chama-se justiça e solidariedade.
O subemprego, para além do mais, é factor de subdesenvolvimento.
4. Errada ou não nesse caso é a lei.
Não é justiça que pessoas dependam da solidariedade forçada de outros. A isso chama-se parasitismo e escravatura. Existe Justiça quando não há direitos individuais a serem violados. Pessoas com mais posses não violam direitos de quem as tem em deficiência. Se a lei prescreve direitos positivos, que só podem ser cumpridos à custa dos direitos de outros, a lei é injusta e ilegítima.
Isso é pura e simples anarquia.
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