As «Coerências» de Paulo Portas e Francisco Louçã
A troca de acusações entre Francisco Louçã e Paulo Portas acerca da Interrupção Voluntária da Gravidez vs Direito à Vida, acabaram por ser o prato forte do debate entre estes dois líderes na SIC-Notícias. Na trancrição do Público, terá se passado mais ou menos isto:
«A troca de palavras mais tensa foi espoletada depois de Portas ter afirmado: "Há uma vida que tem o direito a nascer ou não, de acordo com o BE não tem, de acordo connosco tem." Louçã reagiu ao líder do CDS atirando-lhe: "Não me fale de vida, não tem direito a falar de vida", interrompeu. "Quem é o senhor para me dar ou não o direito de falar? O direito dá a Constituição e o povo que é democrata.", protestou Paulo Portas, enquanto Louçã, imparável, prosseguia: "O senhor não sabe o que é gerar uma vida. Não tem a mínima ideia do que isso é. Eu tenho uma filha. Sei o que é o sorriso de uma criança. Sei o que é gerar uma vida."
No Editorial do Público Eduardo Dâmaso («Louça e o Sorriso das Crianças») e no artigo de opinião de Helena Matos («O Reaccionarismo Progressista»), Louçã é condenado veementemente pela sua afirmação (tal como o dirigente Bloquista João Teixeira Lopes, que reagiu em sua defesa).
Para o natural contraditório, vale a pena ler Vicente Jorge Silva («Portas, Louçã e Hipocrisia») no blogue Causa Nossa.
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