Credibilidade e Expectativas
Fiquei satisfeito por constatar que alguém explicou a Durão Barroso o que são expectativas em Economia (provavelmente um daqueles economistas conceituados que recusaram a pasta das Finanças).
Mas há outro conceito que se chama credibilidade.
Credibilidade quer da política económica quer credibilidade do Governo.
Serve isto para comentar as inúmeras ocasiões em que Durão Barroso vem afirmando que 2004 é o ano da retoma económica, apesar das previsões económicas nacionais infelizmente ainda não o indicarem.
Que agente económico dará alguma importância a esta profissão de fé, do autor do famoso discurso da tanga, que mantém uma Ministra das Finanças que já é alvo de chacota dos seus congéneres europeus e mesmo assim prossegue uma política de reduzidíssimo investimento público com o défice real do Orçamento de Estado nos 5% do PIB?
Numa coluna intitulada «Não acreditem nesta retoma», Diogo Madeira escreve na Revista Prémio a propósito dos sinais de recuperação económica que começam a vir de lá de fora que «a retoma é como um vento que sopra nas velas de um barco; é essencial para que a embarcação ande mais depressa. Mas não é condição suficiente para que o barco chegue a bom porto; é preciso um bom capitão e uma boa equipa para que se chegue a algum lado».
Alguém ainda se lembra se temos um Ministro da Economia?
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