Uma Questão de Princípio
João Soares, no «Frente-a-Frente» de ontem na SIC-Notícias com Ângelo Correia, recusou-se pura e simplesmente a comentar o conteúdo das escutas telefónicas.
Fê-lo por uma questão de princípio, por continuar a considerar pessoalmente e de uma forma genérica que as escutas telefónicas são ilegais, quase comparáveis à tortura como forma de obtenção de prova.
Já antes, Cáceres Monteiro havia considerado que as escutas telefónicas realizadas foram ilegais e inaceitáveis.
Começa-se também a questionar as responsabilidades nas consecutivas violações do segredo de justiça, e o papel da comunicação social ao aceitar ser o seu meio de divulgação.
Fico satisfeito por ver que há quem tente recentrar o debate no seu essencial, resistindo ao acessório, por muito lúdico que seja.
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