Não há paciência
Para tanta arrogância junta (e o comentário ainda é pior que o post).
Não suporto esta gente que odeia tudo o que seja manifestação de alegria. De calor humano. De festa.
Esta gente que quer uma vida chata. Silenciosa. Marrona no pior que a palavra tem. Só com livros dos que é suposto só meia dúzia ler para se julgar dona da verdade e com a mania que os outros têm que os seguir. Etc.
Esconda-se. Vá para longe se assim o entender. Tenha a decência de respeitar quem tenha gosto pela vida.
14 Comentários:
As pessoas têm o direito de não se rever no sentimento de que essa competição de profissionais de futebol seja uma coisa agradável, interessante ou estimulante. E nesse sentido, em não valorizar o frenesim que por todo o lado se vê com uma coisa que não consideram importante.
Não se interessar por futebol não é necessariamente uma questão de cultivar o leitismo, pode simplesmente ser uma preferência diferente da da maioria.
elitismo
E há ainda a questão o exagero, porque eu gosto de ver outros desportos, mas se estes ocupassem 30% dos telejornais, se fossem negócios obscuros, se motivassem centenas de pessoas a competir em apoios inteligíveis ("querer que se ganhe") contra outros grupos geográficos, étnicos e culturais, certamente que também sentiria aversão pelo culto dessas actividades com estas consequências negativas...
Lendo o primeiro comentário até o achava bastante moderado e com o devido sentido de preferências individuais perfeitamente legítimas.
Mas vamos ao terceiro (na prática segundo) e logo vêm ao cima as insinuações sobre uma eventual natureza permanentemente obscura da coisa, e, pior ainda, o tão marxista e notoriamente nojento politicamente correcto de achar que tudo quanto seja competições entre países é algo de negativo por natureza. Só falta dizer que servem para dividir a classe operária e fazer o frete à burguesia. DASS !
O fundamental do que se disse não é a qualificação da competição no âmbito do futebol, antes são as razões para que eu, entre outras pessoas, tenha uma posição aversa ao futebol.
Neste caso, a meu ver, esta competitividade é negativa por causa do que está em questão, não por algo que decorra da essência da competição. Que, naturalmente, não se trata da divisão das classes, em particular da operária.
A competição é saudável e positiva em muitos aspectos, porém, não considero que o seja quando o que está em causa é a publicidade aos membros da selecção, na medida da sua competência para jogar futebol, entre outras coisas.
É perfeitamente legítimo que haja pessoas que se divertem com o futebol, mas isso não faz com que a rivalidade entre as equipas nacionais seja positiva, nem com que o futebol tenha a importância substantiva, além da do mero interesse dos adeptos pelas novidades.
É bom lembrar que o futebol é um espectáculo cuja história está claramente ligada às ditaduras de extrema-direita dos anos 30, que o preferia por ser um jogo de massas absorvente e alienante, e logo mais uma forma de manter o povo muito ocupado, interessado e divertido com assuntos irrelevantes para a sua vida...
Este último comentário diz tudo:
1. Querer impor aos outros o que é positivo e negativo e o que deve ou não deve ter publicidade.
2. Rivalidades é sempre algo de mau por natureza se não forem de classe.
3. O futebol tem a importância substantiva que as pessoas lhe dão. E que como sabemos é MUITA. Não é seja quem for que vai querer decretar o que é importante ou não. As pessoas são livres.
4. Por essa ordem de ideias também não vou comer pão porque o Mussolini fez a "Batalha do Trigo".
5. Claro, o que é bom são os desportos olímpicos porque para os comunistas sempre foram virtuosos.
6. O argumento do povo ocupado é ridículo. O triunfo do futebol é a grande prova de que o povo é quem mais ordena. Ao contrário do que pensam os marxistas (que tomam as pessoas por parvas, diga-se), ninguém se interessa seja pelo que for por decreto.
7. "Assuntos irrelevantes para a sua vida". Lá está. O totalitarismo descarado de querer impor aos outros o que é importante ou não para as suas vidas. Isto é no mínimo tomar as pessoas por estúpidas.
1, 3, 4 e 5. Não se trata de impor, mas de ter uma opinião sobre o que é positivo ou negativo PARA SI PRÓPRIO. O que, obviamente, só tem repercussões na esfera pessoal de quem faz esses juízos.
2. Não afirmo nem deixo de afirmar que as rivalidades são más por natureza. As rivalidades entre os países à volta do futebol é um incentivo ao nacionalismo que é um valor que divide os interesses humanos em grupos irracionais. Não querendo dizer que os países tenham interesses comuns, mas que o nacionalismo parte sempre desse pressuposto.
6. Se o povo gosta de futebol, da forma que gosta, é por causa da escassez de alternativas com a mesma envolvencia para o povo(o que não é inerente à realidade, mas ao povo de que falamos) e da cultura que quase o determina: aí tens o elitismo.
7. O futebol tem repercussões irrelevantes na vida dos adeptos, isso é um facto, uma lei natural, não é uma opinião: é científico! Claro que se estes tiverem apostado 1.000.000€ da bwin que a China ganhe o Europeu, e ganhar mesmo, bom isso não é assim tão irrelevante...
8. Por acaso até estou a ver o jogo... o que prova que não sou intransigente. E para provar que não sou marxista: bem que as competições internacionais de futebol projectam o país, e são convenientes para a exportação dos seus produtos de todos os tipos.
Corrijo:
2. Não afirmo nem deixo de afirmar que as rivalidades são más por natureza. As rivalidades entre os países à volta do futebol são um incentivo ao nacionalismo que é um valor que divide os interesses humanos em grupos irracionais. Não querendo dizer que os países não tenham interesses comuns, mas que o nacionalismo parte sempre desse pressuposto.
1-3-4-5. Mas que grande lata ter a pretensão de achar o que é melhor para a vida particular dos outros.
2. Nem me vou dar ao trabalho de contrariar frases do marxismo, a doutrina que causou mais mortos em todo o mundo até hoje. Aliás, porque é que os marxistas não são coerentes com isso e não fazem um favor a si próprios e à humanidade SUICIDANDO-SE ? Sério. Porque o marxismo é igual ao nazismo. Se não for ainda pior.
6. Errado. Gostam porque gostam. Claro, o povo tinha era que gostar de coisas chatas e aborrecidas. get lost. Mata-te.
7. Nem tu nem eu temos qualquer tipo de legitimidade para poder afirmar isso ou o seu contrário. Quanto à última frase, mais se prova que os marxistas são tão ou mais obcecados com dinheiro do que os ultra-liberais. Não pensam nourta coisa.
8. NINGUÉM sem ser marxista teria esse raciocínio.
És como aquelas pessoas que chamam fascistas a toda a gente, o que na prática quer dizer, "não pensam como eu". A diferença é que tu chamas-lhes marxistas...
Infelizmente para este grupo de pessoas, fascismo e marxismo têm um significado, não palavras polivalentes como "coisa", etc...
6. Tens razão, se o povo gosta de futebol, está no seu direito. No entanto, não deixo de relacionar isso com o que é a média de cultura do povo que gosta de futebol.
Os marxistas serem capitalistas, e obcecados com o dinheiro é o cúmulo...
bom, mas este é provavelmente o meu último comentário, porque a julgar por este, o teu próximo será tudo menos cordial e tolerante.
Uau. Cá está. "A média de cultura do povo que gosta de futebol". Ou seja, o gosto do povo devia ser educado porque A e B são superiores a C e a D. Nada mais falso. Nada mais totalitário. Até nos gostos das pessoas querem mandar.
E é verdade. Os marxistas só pensam em dinheiro. Só pensam em que toda a gente esteja nivelada (por baixo, é claro) em termos de dinheiro. Tudo tem por base preocupações com dinheiro.
Mas de facto a humanidade estará muito melhor quando o último dos marxistas morrer. Nem a Inquisição provocou tantos mortos.
Tu, Pedro Sá, é que és um grande autoritário e intolerante. Para além de desagradável e mal-educado. A agressividade da tua contra-argumentação e falta de serenidade da tua linguagem só demonstram que ferves em pouca água. Serena um pouco e aprende a respeitar a opinião dos outros, mesmo que seja contrária à tua. A falta de humildade intelectual é um grave defeito.
IPF
Claro, as desculpas esfarrapadas de quem não tem argumentos e quer desacreditar quem se pronuncia correctamente sobre um assunto.
Para além disso, é uma tentativa extremamente barata de querer sem argumentos desacreditar a posição de alguém dizer que a pessoa que tomou essa posição não tem humildade intelectual.
E para além do mais, esses apelos à humildade soam sempre a ridículo.
Pedro Sá, you once again made my point! Congrats! :)
IPF
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