Mercado de trabalho
António:
Se a escolaridade é obrigatória, há que garantir essa obrigatoriedade. Aliás, esta medida peca por defeito.
Em rigor, a oferta e a prestação de trabalho a cidadãos sem escolaridade obrigatória deveria consubstanciar a prática de um crime, ou pelo menos de uma contra-ordenação com coimas pesadas, sob pena de a escolaridade obrigatória só existir no papel.
publicada por Pedro Sá @ 9:02 da manhã
4 Comentários
4 Comentários:
És louco, e às vezes roças o estilo de ditador. Quem quer estuda, quem não quer vai faze cursos de formação profissional.
Qualquer dia temos que ligar para Espanha para pedir um canalizador...
Caro Pedro,
Penso que o Estado deveria preocupar-se em garantir que o Ensino é o melhor possível durante a minoridade dos alunos. Isto passaria (como já pode ser esperado da minha parte) por uma abertura do Ensino aos privados de modo que possam competir por fornecer os melhores serviços educativos. Acontece é que constatando a falência do modelo único estatal, o Governo decide coarctar a liberdade económica e laboral de cidadãos adultos, algo que é muito grave.
Não nos esqueçamos que há gente que simplesmente não tem capacidade intelectual (ou emocional, familiar, socio-económico-cultural, ou simples pachorra, whatever— as desculpas são infindas) para acabar o 12.º antes da maioridade. O Estado terá feito e deixado-fazer tudo o que podia, a partir daí o aluno é responsável pela sua Educação ou pela sua actividade profissional.
(Para não dizer que em dois tempos até o canalizador espanhol teria de ser certificado pelo Ministério da Educação...)
António:
Escusado será dizer que discordo.
E se as pessoas não têm capacidade para completarem o 12º ano, é um problema que é seu. Querem trabalhar, emigrem. Para trabalharem em Portugal têm que ter a escolaridade obrigatória.
Filipe:
Limito-me a ser o que pouca gente é quando se fala de escolaridade OBRIGATÓRIA. Ou seja, consequente.
Enjoyed a lot! »
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