terça-feira, junho 21, 2005

Always look on the bright side of life

Espero que os estudantes em exames estejam a ter atenção às posições políticas relativas à greve dos professores.

Assim rapidamente concluirão que o horrível Bloco se está completamente a borrifar para eles e para os seus direitos.

10 Comentários:

Às 21 junho, 2005 18:01 , Anonymous Anónimo disse...

Pois é, agora devem ser os estudantes a ter atenção às posições políticas!!! os estudantes têm é que estudar!! se o PS não tivesse prometido este mundo e o outro, como o fez de forma vergonhosa na altura da campanha, não estaríamos a ter tantos problemas. que grandes 100 dias de governação!!!

 
Às 21 junho, 2005 23:42 , Anonymous Anónimo disse...

Acho que sim! Fazem muito bem em continuar com a campanha anti-professor. Alguém tem que pagar pela burrice e pelo despesismo dos governantes.

 
Às 22 junho, 2005 09:34 , Blogger Pedro Sá disse...

"Os estudantes têm é que estudar"...

Já cá faltava o salazarismo bafiento. "Os estudantes não podem fazer mais nada sem ser estudar, não podem ter direitos, não podem ter opinião, nada. Só estudar".

É muito triste como é que ainda há gente assim.

 
Às 22 junho, 2005 11:17 , Anonymous Anónimo disse...

"Sócrates é de compreensão muito lenta. Dá a ideia de que por ser mais sensível noutro lado, só caga sentenças" - Quitéria Barbuda in "Invertido na Política", Revista "Espírito", nº 5, 2005.

www.riapa.pt.to

 
Às 22 junho, 2005 11:22 , Anonymous Anónimo disse...

Triste é verificar que os professores gostavam de dizer que a educação eera um bem primário, mas agora que o governo requesita e bem, os serviços minimos a educação já não deve ser considerada dessa forma e podem os professores prejudicar alunos que têm nesta fase que atingir os objectivos tantas vezes de uma vida.
Triste é que haja professores com horário zero durante anos. Triste é que haja professores com 40 anos e 10/12horas de trabalho semanal.
Triste é que haja professores que estão nos conselhos executivos, sindicatos e afins, porque o que eles não gostam mesmo é de dar aulas.
Triste é que para além das suas aulinhas os professores não mais se preocupem com os alunos e com a comunidade escolar. Triste é que os professores tenham um tratamento diferenciado em relação a toda a função publica.
Lamentável são os seus argumentos.

 
Às 22 junho, 2005 15:05 , Anonymous Anónimo disse...

Maldita classe!
Sim! Refiro-me à classe dos professores. Bandalhos é o mínimo que se pode dizer destes senhores que vivem à grande e à francesa e a quem confiamos os nossos filhos para que nada lhes ensinem.
Do 25 de Abril para cá, o Ensino passou a ser apenas uma alternativa de emprego para os muitos licenciados (e menos licenciados) que não conseguiam um emprego de acordo com as expectativas criadas ao longo do seu curso superior. Apenas os médicos, juízes e poucos mais veriam as suas expectativas tornarem-se realidade. Alguns engenheiros e economistas não tiveram menos sorte mas a grande maioria dos "doutores", que passaram a sair em fornadas cada vez maiores das "universidades", era absorvida pelo Ensino primário-secundário que passou a funcionar mais como Caixa de Previdência do que como Ensino. O professor, a quem sempre se reconheceu o direito de trabalhar apenas meio-dia (24 horas) a dar aulas - porque tinha o dever de corrigir os trabalhos, preparar as aulas, elaborar apontamentos e testes e manter-se actualizado -, passou a poder dar menos que 24 horas de aulas porque o Estado, para não pagar melhor, inventou o chamado serviço não-docente para docentes (a que se chama "cargos"). Os professores, conscientes da grave situação de falta de emprego para licenciados, aceitaram os "cargos" e a redução de tempo lectivo porque isso iria dar mais emprego aos jovens. O resultado é que o Ensino está a abarrotar de gente e funciona mais e mais como Caixa de Previdência.
No entanto os professores são alvo de muita inveja por parte de outros trabalhadores que acham que eles até ganham muito bem em comparação com os pedreiros, mulheres-a-dias, motoristas, secretárias não-licenciadas, contínuos, jardineiros, polícias, bombeiros, soldados, camponeses e outros camaradas.
Ser professor é sinónimo de insucesso na vida, o próprio professor sente-se como a "escumalha" da sociedade, os fracassados, os que não conseguiram competir na sociedade capitalista onde poderiam ter chegado a gerentes de empresas públicas ou privadas, a políticos, a deputados, a presidentes de câmara, a gestor hospitalar, a ministro ou secretário de estado, ter uma bela mansão, um bom carro, viagens pagas, etc., etc..
Mas eu estou a referir-me principalmente aos licenciados-pais. As classes reproduzem-se, filho de licenciado normalmente também é licenciado. Só que estes filhos-de-licenciados são, na sua grande maioria, desempregados porque não querem trabalhar (todos sabem que basta querer, pelo menos é o que dizem nos filmes americanos) e preferem concorrer aos magotes para os lugares dos pais (quem lhes mandou fornicar?) e estes, que de bom grado cederiam o seu lugar de beneficiários da Caixa de Previdência aos filhos e passar a receber menos da Caixa de Pensões (de qualquer modo têm que sustentar os filhos até aos 40 anos no mínimo), estão agora obrigados a ficar na sua Caixa até aos 65 anos.
Parece que os trabalhadores da privada não têm filhos porque acham muito bem que os professores devam ter o mesmo dever que eles têm de trabalhar até aos 65, receber menos quando estão doentes e reformar-se com 80% do vencimento. Em vez de exigirem o mesmo direito dos professores (e funcionários públicos em geral), apoiam o governo nas suas medidas de redução dos benefícios da Caixa de Previdência do Ensino.
Está certo, certíssimo. Eu também, quando vejo um vizinho a prosperar, acho que ele está a ganhar demais. Nunca penso que eu é que estou a ganhar pouco.
Os professores são a classe mais bem paga do país. Tão bem que não trocariam o seu lugar por nenhum outro em que fosse necessário ter a mesma habilitação académica.

 
Às 22 junho, 2005 15:18 , Anonymous Anónimo disse...

Têm carradas de razão! Se os "stôres" tivessem mais dignidade não deixavam passar tantas "abéculas", seriam exigentes e não teríamos o descalabro que se está a vivenciar e que aumentará de certeza absoluta!
Nunca dantes tivemos tantos medíocres e incompetentes em cargos de alta responsabilidade!...
Isso, desses gajos deixarem passar tantos analfabrutos, está a dar os seus frutos!

Quem produz m.... tem o valor social correspondente!

Bem fizeram os que se conseguiram safar dessa "classe" medíocre e parasitária como, por exemplo, a excelentíssima sra. Dra. Edite Estrela, a excelentíssima sra. Dra. Catalina Pestana, etc., etc. e etc.!
Os amantes do trabalho e das causas sociais, mesmo que comecem pela mediocridade do serviço docente, logo que têm uma oportunidade, pisgam-se para poderem prestar elevados e nobres serviços públicos...

 
Às 22 junho, 2005 21:33 , Anonymous Anónimo disse...

Eh eh eh, porreiro pá, muitos destes stôres já conseguiram chegar lá "à 25 de Abril", com passagens à Spínola e quejandos...
Gostava de saber, neste país à beira da falência, quantos dos senhores doutores, engenheiros e arquitectos conseguiriam tirar os seus cursinhos no tempo da "velha senhora"!? Acredito que a maior parte deles nem o 5.º ano do liceu conseguia tirar...
Uma corja de mentecaptos encartados! O resultado começa a fazer-se sentir!!! E paga o justo pelo pecador!

Se é preciso um estado mais forte, como diz o frágil cenourinha, que venha alguém inteligente para repor o equilíbrio orçamental e a ordem no curral que alberga tantas "celebridades".

Força Portugal!

 
Às 23 junho, 2005 14:07 , Blogger tms disse...

Uma das célebres tácticas de guerra: Dividir para Reinar...

 
Às 23 junho, 2005 19:18 , Anonymous Anónimo disse...

Muito bem visto! Há que arranjar um bode expiatório para atrair as atenções do Zé que sobre aquele (bode) descarrega toda a insatisfação!
Então o futebol e os currais de "celebridades" já não são suficientes para "distrair" o Zé?!!!...

 

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