Açúcar
Não, Luís Mah. Se os subsídios à produção de açúcar devem desaparecer não é por isso ser injusto para os países menos desenvolvidos, que isso é lá problema deles, e não tenho dúvidas que seriam os primeiros a subsidiar tal produção.
É porque os subsídios à produção são um monstruoso disparate em si mesmos.
E mais, não temos nada que nos preocupar com a distribuição da riqueza a nível mundial. Em qualquer caso, você diz tudo: está disposto a empenhar todo o nível de vida da Europa em nome de uma utópica e castradora igualdade.
3 Comentários:
Pedro Sá, foste tu que escreveste mesmo este comentário?
Que se lixe a igualdade (castradora) e os países menos desenvolvidos (aqueles cujos recursos naturais fomos percursores na exploração) que se desenrasquem?
Terás dupla personalidade?
Um alter-ego de direita ultra-liberal?
A ver se nos entendemos.
1. O que interessa é a garantia de direitos para todos e o acesso a esses mesmos direitos.
Por exemplo, eu defendo a progressividade dos impostos por uma razão de justiça e não por razões de redistribuição.
2. O que a extrema-esquerda defende, como é visível no post do Luís Mah, é que paremos todos no tempo em nome do terceiro mundo. Ora, os problemas do 3º Mundo não são problemas da Europa. E a igualdade a que se referem é a igualdade de tipo soviético, não a igualdade jurídica de tipo ocidental.
3. Nós também nos desenrascamos. Desenrasquem-se também. Repito: os problemas são deles, e não nossos. Não temos que andar a tomar atitudes paternalistas que só nos prejudicam.
4. Ah claro, agora temos que andar a sustentar países por causa do que se passou há sei lá quanto tempo ? Mesmo que isso fosse justificável, qualquer obrigação jurídica passado um tempo X prescreve. É o caso.
Estas ideias têm por trás uma cambada de parasitas que não querem mexer um dedo para que os seus países se desenvolvam, e, claro, a extrema-esquerda e os seus compagnons de route, que, em rigor, para além da igualdade de tipo soviético que defendem, querem parar o desenvolvimento para que as pessoas fiquem descontentes com o sistema.
Safem-se sozinhos. Nós também o fizemos. E não adianta dar o exemplo da União Europeia. Para além de ser uma realidade completamente diferente, nunca ninguém me ouviu dizer alguma coisa contra o eventual facto de nos tornarmos contribuintes líquidos da UE, situação na qual contribuirei com todo o agrado para o desenvolvimento de países parte de um mesmo projecto.
Ou seja, nem mais um tostão da UE para Portugal.
Que se lixem os fundos de coesão.
Nós desenrsacamo-nos...
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