A Resposta aos Assassinos
Teresa de Sousa, analisando o atentado na Estação de Atocha, pergunta hoje no Público « Que Forma Escolherão Os Eleitores para Exprimir a Sua Dor e o Seu Repúdio? ».
No seu artigo, dá como certa a atribuição da autoria do atentado à ETA.
Porém, tudo indica que se trate de algo mais grave e complexo.
Logo a começar pela data do atentado: 11 de Março, dois anos e meio depois do '11 de Setembro'.
O braço político da ETA também se demarcou de imediato do atentado: 'A ETA não mata trabalhadores'.
Seja qual for a autoria, um atentado terrorista é sempre um acto cobarde, canalha e inaceitável.
Mas saber se se trata de um acto de desespero de uma moribunda ETA, ou uma acção de força de uma Al-Qaeda, será uma distinção forçosamente crucial a apurar.
Essencial tanto para a Espanha, como para o resto da Europa.
No caso das eleições do próximo fim-de-semana, a mobilização dos eleitores será, sem sombra de dúvidas, a melhor resposta que os espanhóis poderão dar à tragédia de Atocha.
Se esta resposta ajudará o PP, nomeadamente a alcançar uma nova maioria absoluta, premiando a sua atitude intransigente com a ETA, ou penalizará o PP pela sua outra atitude de cumplicidade com Bush na guerra do Iraque, será um especto secundário.
Aspecto secundário, mas com repercussões obviamente importantes.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial