Ainda a petição europeia
Nos comentários a um post no seu blog sobre este mesmo assunto, Daniel Oliveira tece duas considerações que urge corrigir.
1. Como já dissera, o facto de um imigrante não ter a cidadania de um dos Estados-membros não lhe retira os restantes direitos, os quais possui em igualdade com os dos cidadãos europeus. Nunca é um cidadão de segunda: quem imigra para outro país, sabe que não possuirá direitos políticos, salvo se solicitar, após um certo prazo, a naturalização; como normalmente pode deter dupla nacionalidade, é apenas uma questão de opção; aos filhos de imigrantes que nasçam ou desde cedo residam no país de acolhimento é ainda mais fácil consegui-la.
Consagrar o objectivo defendido na petição não teria assim qualquer efeito útil. Salvo se os defensores do politicamente correcto considerem um drama alguém ter dupla nacionalidade.
2. Pior: para Daniel Oliveira, não existe democracia em Portugal. Ele assim o diz.
Portanto, das três uma:
a) ou retira essa sua afirmação;
b) ou em seu entender democracia é algo reconduzível às ditaduras de matriz soviética ou a um nebuloso e macabro regime de governo dos autoproclamados "novos movimentos sociais", também ele soviético por natureza;
c) ou cora de vergonha.
E sim, é verdade, Daniel Oliveira e o seu partido são de extrema-esquerda.
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