«Ai os Imortais, os Imortais...»
No dia em que os 128 militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) se preparavam para partir para o Iraque, naquilo que o Governo chama de apoio à reconstrução daquele país, Nasiriyah, o seu local de destino, é alvo de um brutal atentado, vitimando alguns dos elementos dos carabineri italianos, a quem os nossos «bravos» se iriam juntar.
O Japão adiou o envio de elementos para o Iraque, alegando que estaria disposto a colaborar num cenário de reconstrução do Iraque, mas não para participar num teatro de guerra.
O próprio Presidente Norte-Americano, George W. Bush, pretende apressar a passagem da administração do território para forças políticas locais, como forma de estancar a sangria diária de baixas nas suas tropas.
E Portugal?
Portugal não fraqueja.
Portugal diz Presente!
Com honras de Estado, os nossos militares vão afinal, em força, para Bassorá!
Para já, as baixas são civis: o repórter da TSF, Carlos Raleiras foi raptado, aguardando o pagamento de um resgate. A repórter da SIC, Maria João Ruelas foi baleada numa perna.
Se a situação piorar (esperemos bem que não), que justificação será dada ao País?
Em vez de irem ao cinema ver «Os Imortais»...
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