Estefânia
Circula por aí um mail patético baseado em rumores e a dizer que é um drama se não existir um hospital pediátrico porque as criancinhas doentes não se podem misturar com os outros doentes.
Sobre isso, algumas nótulas:
1. É uma tentativa descarada de fazer lobby sabendo-se a forma pavloviana como a grande maioria dos portugueses reage quando crianças são metidas ao barulho (o que dava para um post interminável sobre o direito à educação nas Constituições Portuguesas).
2. É uma enorme falta de respeito pelos profissionais que actuam nos restantes hospitais, designadamente na área da pediatria. E por exemplo quando abriu o Hospital de S. Francisco Xavier não se viu ninguém a reivindicar que toda a pediatria deveria estar centralizada na Estefânia.
3. É mais uma coisa a vir na onda de uma superprotecção das crianças, baseada numa ideia idílica (e estúpida, diga-se) da infância na sequência da valorização da ingenuidade e do irrealismo. Dizer que os doentes mais novos não podem em circunstância alguma misturar-se (ainda que de forma reduzida) com os mais velhos é no mínimo ofensivo para estes.
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