Post extrapolítico - Eles e Elas
Cláudia Raposo Correia:
1. Os homens é que gostam da imagem que as mulheres criam neles ? Olhe-se ao espelho...
2. Obviamente, só FROUXOS é que distinguem entre as namoradas e as gajas das curtes. Qualquer homem no seu perfeito juízo mantém sempre o mesmo critério de exigência. Só de pensar que no outro dia um amigo meu se disse capaz de aturar uma mulher burríssima se quisesse ir para a cama com ela...ARGH ! Antes de mais não teria sexo com alguém desse calibre, e mesmo assim não compensava a monumental seca em aturá-la.
3. Obviamente, quem chame puta a uma mulher que vá para a cama com muitos ou é um machista à moda antiga, esquecendo-se que em última análise o machismo antigo prejudica o homem acima de tudo.
4. Não esquecer a distinção entre PUTA e UMA PUTA. Quando a vox populi diz que as mulheres são todas UMAS putas não quer obviamente confundir uma coisa com a outra...UMA puta é a qualificação decorrente do usual comportamento feminino, vá-se lá saber porquê.
5. As raparigas não se relacionam com um rapaz, de forma duradoura ou não, sem que haja um sentimentozinho, um interesse ou uma atracção com finalidade por trás. Exactamente. É precisamente esse o problema. E pelo menos na grande maioria dos casos são interesses de promoção social.
Pedro Bizarro, não que para ti isto seja uma novidade mas...:
1. Evidentemente, o que é triste, a grande maioria dos homens são uns FROUXOS ! O que mais se vê por aí é uma cambada de otários a fazerem todas as vontades às respectivas. Ou aqueles que não fazem o que realmente querem porque vivem no terrível medo de que a respectiva acabe a coisa. E, ao contrário do que possa parecer, o problema não é a falta de sexo, mas questões como acharem (erradamente) que é sempre melhor ter namorada do que não ter, inclusivamente a nível social.
2. O terceiro parágrafo do teu ponto 2. é correctíssimo. Embora não corresponda exactamente à realidade. Porque a realidade é só uma: a ÚNICA coisa que faz uma mulher sentir-se atraída por um homem (isto para ser minimamente optimista e não dizer preto no branco que tudo são decisões frias e racionais) é o STATUS que ela lhe atribui. Agora, o que varia radicalmente de mulher para mulher é o que ela considera STATUS, mas que no essencial é possível reconduzir àquilo que as outras mulheres pensarão dela e a considerarão socialmente.
3. Exactamente quanto à diferença entre o corno e a mulher traída. Aí sim, há discriminação. Noutros tempos usou-se a palavra PUTA para certas mulheres muito provavelmente por influência eclesiástica (e como sempre a igreja católica a querer discriminar e rebaixar as mulheres) e por ser a palavra mais aproximada. Infelizmente ficou. NUNCA uso essa palavra para definir certas mulheres. Aliás, já por várias vezes disse que não tivesse eu a certeza de que se fosse mulher era LÉSBICA faria exactamente o mesmo, e que fazem elas muito bem. A palavra PUTA guardo-a para as armadas em púdicas e para as enjoadas (fenómeno curioso que muito acontece em Portugal, e por essa Europa fora não se vê...por outro lado metem conversa com uma mulher e elas mesmo que não queiram sexo nenhum falam, sorriem, divertem-se, aqui em Portugal qualquer coisa que se diga é logo aquele olhar de enjoada e uma cara como "que horror, quem és tu para falar comigo, e se eu falar contigo o que é que as outras vão pensar de mim").
4. Certeiro. São sempre mulheres as primeiras a chamar puta às outras. Não é surpresa, afinal os maiores machistas deste mundo são todos mulheres. Porque, em rigor, o machismo beneficia mais a mulher que o homem.
5. Dizer que as pessoas têm sexo com outras para as usarem é típica conversa feminina para se fazerem de vítimas. Usar outra pessoa é andar metida com ela para se promover socialmente, por exemplo. Isso sim.
E ainda:
1. Dizer que as mulheres não têm em primeira conta o aspecto físico só é verdade tendo em conta a questão do status que acima referi. Este funciona directamente se constituir status. E mais uma vez vem a tentativa de atirar areia para os olhos: todos os especialistas dizem que, em questões destas, apenas se deve dar atenção ao que uma mulher faz, e não ao que ela diz. Pura e simplesmente temos a habitual arrogância feminina a vir ao de cima, inventando a conversa dos sentimentos para se quererem mostrar superiores aos homens. Idem aspas para os insensíveis, quando em rigor o que se passa é exactamente o contrário.
2. Nós não vos queremos mudar, só queremos que se moldem de uma maneira que coincida com a nossa maneira de ser. Entre uma coisa e outra, nem as moscas mudam. Uma pessoa deixar-se moldar pela respectiva (ou pelo respectivo) é de uma gritante falta de personalidade.
3. Exactamente, competem com a atitude de mostrar. Porque a única coisa que lhes interessa é o reconhecimento social, principalmente por parte das outras. E nós homens somos apenas meros objectos que elas usam (ou tentam usar).
4. Não compreendem a maioria das atitudes femininas e isso faz com que tenhamos que ser nós a mostrar-vos como se faz, diz e interpreta certas e determinadas coisas. Mais uma vez a tal arrogância. E, aliás, a maldade e a desconfiança permanentes não são mesmo para compreender. Até preferimos não saber.
5. O comentário do jantar no Tavares só prova o óbvio. Que infelizmente, quando a igualdade de género é um dado adquirido (e ainda bem), o que pelo menos a grande maioria das mulheres quer é viver à custa dos homens. É triste mas é verdade.
Nota final:
Dispensam-se desde já as feministas de serviço e os FROUXOS para se armarem em amiguinhos das mulheres que venham despejar a cassette habitual perante tais verdades: que o autor das linhas é frustrado, gay (curioso, não conheço um único homossexual que diga qualquer coisa sequer aproximada, e todos os que defendem coisas parecidas gostam DE mulheres - não DAS mulheres, evidentemente) ou coisa parecida.
Porque não vale a pena.
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