segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Never Say


Quanto mais ouço falar Freitas do Amaral, mais concordo com Vasco Pulido Valente.

Contudo, não deixa se estranho esta verborreia recente do Ministro dos Negócios Estrangeiros.
Freitas do Amaral tem experiência diplomática suficiente para saber que a sua posição recomenda prudência, parcimónia e pouca licenciosidade nas intervenções públicas.
Qual a razão deste seu súbito comportamento?

Começemos por questionar qual a razão da presença de Freitas do Amaral no Governo de Sócrates (que tem o apoio parlamentar do PS). Terá sido para deixar 'cheios de inveja' os agora inquilinos do Largo do Caldas? Certamente que não.

Coloquemos a outra hipótese mais lógica: a participação de Freitas do Amaral neste Governo poderia abrir as portas de uma sua candidatura presidencial ao centro, com base no 'eleitorado Sócrates'. O tal 'never say never'.
Mas, como se sabe, a história foi bem diferente.
Logo, a questão lógica passa a ser: o que ainda faz Freitas do Amaral no Governo de Sócrates ?

Seguindo outros exemplos, nada como começar a falar por aí para garantir uma saída airosa.
Eis mais uma virtude da liberdade de expressão.

4 Comentários:

Às 14 fevereiro, 2006 06:31 , Anonymous Anónimo disse...

A questão é esta: mas afinal o que fez ou disse Freitas de tão grave, senão o mesmo que disse Cofi Anam e outros líderes? Por favor!

 
Às 14 fevereiro, 2006 15:26 , Blogger Unknown disse...

Freitas do Amaral é o braço político do Governo. Alguem tem dúvidas disso?

 
Às 14 fevereiro, 2006 22:17 , Blogger Tonibler disse...

Freitas do Amaral teve até agora uma postura diplomática perfeita. Em resposta ao que faz no governo, que tal "ser o Ministro dos Negócios Estrangeiros"?

 
Às 15 fevereiro, 2006 00:23 , Blogger Mario Garcia disse...

A proposta do jogo de futebol para resolver a questão é, simplesmente, perfeita...

 

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