Afinal...
Ou Ana Gomes desconhece completamente as normas legais ou está a apelar à tomada de uma decisão ilegal.
Não é por acaso que nenhum partido político apelou a que a Comissão de Ética da Assembleia da República (comissão essa que deveria ter outra denominação, porque ética cada um tem a sua e não se pode querer impor a alguém uma "ética geral") tomasse tal decisão.
Quero pensar que este post foi escrito por excesso de emoção ou por desconhecimento. Caso contrário teria que qualificar Ana Gomes como lunática. O que, considerando a última intervenção que lhe ouvi fazer na Comissão Nacional do PS, está claramente longe da verdade.
6 Comentários:
Seria mais interessante falares porque razão Sócrates está calado, não aparece e nem apoia Soares. Aliás, foi o PS, e o seu secretário-geral que tiraram Soares do descanso, merecido, para mais esta batalha.
Temos um Sócrates de duas caras?
Aparece pois, estando presente em alguns momentos da campanha. Como é aliás sua obrigação.
Livra, foge que soares é o beijo da morte...
Pedro:
Defendes a actuação de Pina Moura (e responsáveis por ocupar o lugar que ocupa) no meio disto tudo?
João,
Como deves calcular não é nada disso que defendo.
Mas se alguém há a responsabilizar é o próprio José Sócrates por o ter incluído nas listas de Deputados, quando à data das eleições já era ele o representante máximo da Iberdrola-Portugal.
O que Ana Gomes defende é uma actuação contrária à lei. Ponto.
E, João, leste o editorial de José Manuel Fernandes ontem no Público ? Pois bem, em NADA me revejo nele. Ética cada um tem a sua. Se se considera existirem conflitos de interesses que gerem impedimentos e incompatibilidades, a lei tem que o prever. Não se pode querer impor uma ética de alguns ou mesmo maioritária a todos os indivíduos.
Optimo, revejo-me por completo no que escreveste. :)
Só acho que quando escreves um texto contra a actuação em concreto de AG (e bem), devias ressalvar em qualquer ponto do mesmo que, sem prejuizo de tudo o resto, o assunto mete nojo e ALGUMA coisa devia ser feita. Se necessário, prever o caso na lei.
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