segunda-feira, novembro 14, 2005

A Insustentável Leveza das Sondagens

As sondagens de intenção de voto têm vindo a revelar-se como um elemento precioso para boa parte dos nossos analistas políticos.

No que toca às presidenciais, continua a euforia de um Cavaco eleito à 1ª volta, e de um Soares que, embaraçosamente, não consegue descolar de Alegre.

Mas há um outro barómetro político que tem passado aparentemente despercebido aos nossos 'spin doctors':
O PS continua a apresentar um resultado de intenção de voto nas Legislativas bem acima dos 40%, no limiar da actual maioria absoluta, e com mais de 10% de vantagem sobre o PSD.
Ou seja, apesar de vários meses de contestação dos mais diversos interesses corporativistas (juízes, professores, enfermeiros, funcionários públicos de longa carreira, polícias, militares), a base de apoio que esteve na origem da actual maioria absoluta de Sócrates continua intacta.

Ora, o paradoxal consiste em Soares, sendo 'acusado' de ser o candidato do PS de Sócrates, ou seja, do Governo, não recolhe este mesmo suporte de apoio eleitoral.
Mais. A soma das intenções de voto de Soares e Alegre ficam bastante àquem do score do PS.

Aceitam-se explicações.
(Será da idade?)

1 Comentários:

Às 14 novembro, 2005 19:15 , Blogger Elisiário Figueiredo disse...

As sondagens valem aquilo que valem, é impensável que qualquer sondagem possa espelhae a realidade do momento, isto é explicado no Margens de Erro, fica aqui o link:

http://www.margensdeerro.blogspot.com/

 

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