Reflexão concluída - a minha decisão
Dou por findo o período de reflexão a que me propus.
Ainda que não concorde em 100% com nenhuma das propostas políticas dos candidatos a Secretário-Geral, parece-me fundamental neste momento a questão do posicionamento estratégico do Partido Socialista.
Eu quero um Governo PS de maioria absoluta. Eu não quero acordos de Governo com o BE em circunstância alguma. Mais: um Governo de maioria absoluta do PS é, ele e só ele, uma maioria de esquerda.
Eu sinto o PS como o Partido do Povo. Não como um partido de classe. E povo são todos os cidadãos portugueses e outros residentes no País.
É público e notório que a eleição para Secretário-Geral se decidirá entre José Sócrates e Manuel Alegre. João Soares bem tenta puxar o seu discurso mais para a esquerda tentando não perder força, quando é autoevidente que nunca poderá aspirar a ter mais do que 15% dos votos, na melhor das hipóteses. E também parece claro que numa eventual segunda volta dará o seu apoio a Manuel Alegre.
Decide-se entre um PS de acordo com o seu espaço ideológico e uma viragem radical à extrema-esquerda. Entre um partido de todos e um partido marcado por um horrível igualitarismo. Entre a credibilidade política e a cedência às mais reles demagogias anti-partidos.
Não tenho assim, agora, dúvidas quanto ao que devo fazer. Acima de tudo contra Manuel Alegre e tudo aquilo que representa, tomei a decisão de apoiar José Sócrates.
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